ENTENDA AS MUDANÇAS E AS ALTERNATIVAS
IDADE MÍNIMA O que quer o governo
Idade mínima para homens e mulheres: 65 anos. Sobe no futuro, gradativa e automaticamente quando aumentar a expectativa de vida após 65 anos. A previsão do governo é que até 2060 chegue a 67 anos a idade mínima.
Proposta alternativa
Homens poderiam dar entrada na aposentadoria do INSS aos 60 anos e mulheres aos 58 anos de idade.
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO O que quer o governo
Mínimo para todos: 25 anos.
Proposta alternativa
A emenda a ser apresentada propõe 25 anos de contribuição para quem entrar agora no mercado e pedágio de 30% sobre os atuais 15 anos de contribuição mínima para os que já estão trabalhando.
CÁLCULO DO VALOR O que quer o governo
Quem cumpre os prazos mínimos (65 anos de idade e 25 anos de contribuição) não ganha aposentadoria de 100% de seu salário, mas apenas 76%, que é a base inicial do cálculo. Para chegar aos 100%, é preciso trabalhar mais: ganha um ponto percentual por ano de trabalho adicional.
Proposta alternativa
Base de 60 pontos iniciais para a aposentadoria. Sobe um ponto percentual a cada ano.
REGRA DE TRANSIÇÃO O que quer o governo
Todos os trabalhadores com mais de 50 anos (homens) e 45 (mulheres) pagarão pedágio de 50% sobre o tempo que falta.
Proposta alternativa
Parlamentares defendem regra de transição de 30% para todos os trabalhadores.
PENSÃO E APOSENTADORIA O que quer o governo
A proposta prevê cota familiar de 50% na reposição da pensão por morte, mais um adicional de 10% por dependente. Pelo texto, uma viúva sem filhos passaria a ganhar 60% da aposentadoria do marido: 50% da cota familiar, mais 10%. O valor sobe para 70% se o segurado for casado e tiver um filho menor. O repasse é limitado a 100% da aposentadoria do falecido. A proposta também proíbe o acúmulo da pensão por morte com outra aposentadoria ou pensão.
Proposta alternativa
Seria permitida a cumulatividade dos benefícios, desde que os dois juntos não ultrapassem o teto da Previdência, atualmente em R$ 5.531,31.