O Dia

Incêndio fere seis pessoas na Ilha

Laudo ainda não saiu, mas há suspeita de que botijão de gás tenha causado explosão

- JONATHAN FERREIRA jonathan.ferreira@odia.com.br

A Polícia Civil realizou uma perícia para descobrir o que provocou, ontem de manhã, a explosão que deixou seis pessoas feridas, sendo quatro da mesma família, dentro de um apartament­o em um condomínio na Ilha do Governador. Um militar da Força Aérea Brasileira (FAB), sua esposa e os filhos do casal foram levados para o Hospital de Força Aérea do Galeão. Uma das crianças não ficou ferida e foi liberada. Os outros três, que sofreram queimadura­s de segundo e terceiro graus, estão internados com quadro de saúde estável. O cachorro de estimação morreu.

Segundo testemunha­s, um profission­al de uma empresa de limpeza foi visto entrando no imóvel da família com um botijão que seria usado para impermeabi­lizar um sofá. Os peritos tentam descobrir se o material usado no serviço era inflamável. O apartament­o, localizado no Condomínio Almirante Alves Câmara, no bairro Moneró, ficou destruído. As chamas atingiram três andares. O técnico da empresa de limpeza, identifica­do como Daniel Silva de Castro, 19 anos, foi levado para o Hospital Evandro Freire. Segundo a direção da unidade, o jovem sofreu queimadura­s leves, mas vai permanecer internado em observação.

A Defesa Civil interditou os 12 apartament­os do bloco por três horas para vistoria no prédio. Após a perícia,os moradores foram autorizado­s a voltar para os imóveis. Só o apartament­o 103, onde ocorreu a explosão, permanece interditad­o. “Não corre o risco de desabar, mas está sem condições de habitabili­dade. Para liberar, os moradores terão que contratar um engenheiro para planejar as obras”, explicou o engenheiro da Defesa Civil, LuizAndréA­lves.

A Ceg informou que quando chegou no prédio verificou que o fornecimen­to de gás já estava interrompi­do e que as medidas de segurança já haviam sido tomadas pelo Corpo de Bombeiros. A Companhia afirmou que, após vistoriar os imóveis, não identifico­u relação do acidente com o fornecimen­to de gás. A Polícia Civil informou que a 37ª DP (Ilha) abriu inquérito.

A família que se feriu na explosão era do Acre e morava na Ilha há menos de dois meses. O vizinho, Kennedy Falqueto, 34, disse que a explosão ocorreu no momento em que uma das vítimas acendeu o fogão para ferver água para preparar café.

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ESTEFAN RADOVICZ Explosão ocorreu no apartament­o 103, mas fogo atingiu outros seis

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