O Dia

País perde 40 mil vagas de emprego

Saldo negativo de trabalho formal em janeiro é o menor para o mês desde 2015

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O país perdeu 40.864 vagas de emprego formal em janeiro deste ano, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desemprega­dos (Caged) divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi consequênc­ia de 1.225.262 admissões e 1.266.126 desligamen­tos. Em janeiro de 2016, no entanto, a diferença negativa foi de 99.717 vagas, mais que o dobro de agora.

O saldo negativo de emprego formal do começo de 2017 é o menor para o mês desde janeiro de 2015, quando 81.774 vagas foram fechadas.

Conforme o Caged, metade dos setores econômicos gerou empregos em janeiro. Entre os segmentos, a indústria de transforma­ção foi a que mais abriu vagas, com saldo positivo de 17.501 postos de trabalho. De acordo com o ministério, trata-se de uma reversão em relação a janeiro do ano passado, quando o setor fechou 16.553 vagas.

Segundo a agência Estadão Conteúdo, foram destaques positivos os segmentos calçadista, têxtil, mecânica, de borracha, metalúrgic­a, material elétrico e comunicaçõ­es, madeira e mobiliário, química e de materiais de transporte. As demissões se concentrar­am em alimentos e bebidas, relacionad­as à safra de açúcar. A agricultur­a também contratou mais do que demitiu em janeiro, com saldo positivo de 10.663 vagas.

O comércio foi o que mais demitiu em janeiro, com saldo negativo de 60.075 vagas. Os destaques negativos ficaram com o varejo de vestuário e acessórios, supermerca­dos e hipermerca­dos e calçados e artigos de viagem. Serviços também registrara­m mais demissões do que contrataçõ­es, com saldo negativo de 9.525 vagas. A construção civil teve menos 775 vagas.

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