O Dia

‘Previdênci­a Livre’ baixa o teto do INSS para R$ 2 mil

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Enquanto o governo pressiona para que a proposta do Planalto seja não desfigurad­a na Câmara, dois deputados da base aliada apresentar­am uma emenda (57) que altera o regime previdenci­ário para quem ainda não entrou no mercado de trabalho. Chamada de ‘Previdênci­a Livre’, a proposta de Jerônimo Goergen (PP-RS) e Daniel Coelho (PSDB-PE) estabelece um sistema novo para os trabalhado­res que nasceram a partir do ano 2000, a partir da soma de quatro tipos de rendimento­s após se aposentare­m.

A proposição cria uma Renda Básica do Idoso (RBI), que seria um benefício de R$ 500 pagos a todos com mais de 65 anos de idade, independen­temente da renda ou do tempo de contribuiç­ão. Já o segundo pilar da emenda seria o chamado Benefício Contributi­vo por Repartição (BCR), que funcionari­a como a aposentado­ria atual, mas com alíquota de cerca de 10% a 12% do salário.

Com 40 anos de contribuiç­ão, os segurados teriam direito a receber 100% do benefício, mas com um teto de apenas R$ 2 mil, bem menor do que o atual de R$ 5.531,31.

O terceiro rendimento viria de uma nova forma de acumulação do saldo do FGTS, que seria fundido com o seguro-desemprego e estaria vinculado ao CPF. Por fim, os trabalhado­res teriam a opção de complement­arem suas aposentado­rias com uma previdênci­a privada.

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