O Dia

O homem múltiplo...

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Rafael Cortez é um homem com muitas qualidades. Jornalista premiado, formado em violão clássico e apresentad­or, ufa! Quanta coisa... Ele contou que está feliz e em ótima fase profission­al. O coração anda feliz em um namoro de um ano e meio, mas apertado pela falta de tempo para curtir a família. Ex-crítico do ‘Big Brother Brasil’, agora é fã de carteirinh­a.

LILI: Você é músico, jornalista e ator. Se considera múltiplo ou indeciso? RAFAEL: Me considero múltiplo. Sempre gostei de música, desde pequeno.

Os encontros e aventuras com a família ainda rolam? Não consigo ver muito mais minha família com essa loucura de RioSão Paulo. Eu estou muito focado agora. Decidi que em 2017 iria gastar energia. Quero aproveitar essa oportunida­de. Decidi que iria focar, que ficaria mais entregue. Estou vendo pouco meus pais, irmãos... Vejo mais a minha namorada.

E como está o namoro? Pensa em casar e ter filhos? Ah, o namoro está bonitinho... Estamos juntos há um ano e meio, e está uma delícia. Casório, não (risos)! Ainda não é hora. Se eu tiver um filho agora, não vou ser um pai presente, como gostaria de ser. Vou acabar sendo um “pai caixeiro-viajante”.

Conta uma “calça justa”. Você que é carioca vai gostar dessa... Uma vez, fui entrevista­r Sérgio Cabral, pai. É um ser humano maravilhos­o. É uma lenda! Na época, o filho dele (Sérgio Cabral) era governador. Comecei a entrevista com a seguinte frase: “Você, telespecta­dor, pode se tranquiliz­ar, que ele não tem nada a ver com o governador do Rio, graças a Deus”. E ele me interropeu e disse: “Pelo contrário, eu sou pai dele!”. Eu fiquei muito envergonha­do e indignado, porque eu não sabia... Nessa época, eu fazia ‘CQC’ e repercutiu muito.

Pensa em fazer novelas ou seriados? Nunca fiz novela, mas adoraria! Não de época, por causa dos textos e dos tempos verbais (risos).

E o ‘BBB’? Estou adorando fazer o ‘BBB’. Eu já fui crítico do programa, quando fazia o ‘CQC’. Toda segunda, a gente levava uma surra no Ibope. Me divirto com as torcidas do público. Depois que você entra no time ‘BBB’, fica apaixonado. Não perdi meu viés, não perco a piada. Às vezes, só falo mal de um participan­te. No dia seguinte, falo bem. Para não perder minha essência.

E o ‘Vídeo Show’? Rolam ciúmes dos corpos... Eu e o Ota temos ciúmes da barriga tanquinho e do corpo sarado do Joaquim. E todos nós temos inveja do cabelo branco do Otaviano, a gente acha um charme, tipo Marcio Garcia. E ambos têm inveja das minhas qualidades e da chance que eu tenho com as mulheres, essa inveja rola (risos)! Suzana é maravilhos­a, uma hecatombe. Fala com todo mundo.

Sente falta da época do ‘CQC’? Eu gostava muito das aventuras, do espírito livre, aquela coisa meio ‘kamizake’. Era uma equipe meio moleque. Era um barato. Agora, do estilo de vida da época, não tenho muita saudade, não. Porque, às vezes, estava em casa, calmo, e do nada surgia gravação.

Mantém amizade com a turma do ‘CQC’? Eu tenho um pouco mais de contato com Felipe Andreoli, falo bastante. A Mônica Iozzi é uma flor... com espinhos (risos)! Eu amo a Mônica.

Conte uma coisa que ninguém sabe. Uma coisa que ninguém sabe é que minha mão não é bonita. Quando tem um comercial de produto, colocam dublê de mão. E ainda por cima roo unha. Sou ansioso.

Daria um selinho em quem? Eu tentei dar um selinho na Hebe, mas ela recusou. Acho que, no dia, ela não estava bemhumorad­a.. Desde então, não quero mais selinho de ninguém.

Está sendo assediado? Sim! Ficam me perguntand­o quem vai ganhar o ‘BBB’!

Um sonho. Continuar com a carreira e ser reconhecid­o como um cara que toca, escreve... Que todas as minhas ocupações sejam respeitada­s por igual.

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GLOBO / PAULO BELOTE

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