Cotado para coadjuvante no segmento
não espere resposta instantânea, uma vez que pisadas fortes no acelerador nessa condição resultarão apenas em redução de marcha e gritaria do motor. É prometido um câmbio CVT para o segundo semestre, sem muito fundamento que esclareça o porquê de não estar disponível desde o lançamento do carro.
Equipado com etanol em umtestepredominantemente urbano, o consumo passa longe da economia: média entre 5,5 e 6 km/l, isso porque deixamos ativado a ‘função ECO’ do SUV, que atua para ter um rendimento melhor. A tecnologia liga/desliga do motor em paradas breves, já comum em carros de categoria inferior, presente inclusive em Sandero e Logan, que poderia render melhor eficiência energética, não aparece no Captur.
IMPRESSÕES
Fora a expectativa frustrada na experiência em dirigir, o Captur brasileiro (sempre é bom frisar que a versão inferior é a nossa, de fabricação nacional) tem alguns êxitos. Em movimento, a cabine é agradável, transmitindo bom conforto, com espaço interno satisfatório, isolamento acústico refinado e condução harmoniosa, percepção conferida no cotidiano urbano. É um carro que alivia o desgaste de dirigir na cidade. Por essa perspectiva, até que se encontra fundamento no modelo.
A direção, vale ressaltar, é eletro-hidráulica, um vexame diante da ampla aplicação da tecnologia de assistência elétrica na frota brasileira, e que indiscutivelmente é mais confortável (na hora de manobrar o Captur é o momento que >O Renault Captur mede 4,33 m de comprimento, 1,81 m de largura, 1,62 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Porta-malas abriga 437 litros. De série, o utilitário tem quatro airbags e controle de estabilidade. Da lista de equipamentos vale destacar os LEDs no conjunto ótico, partida por botão e a central multimídia Media NAV, com tele de 7 polegadas sensível ao toque, GPS e câmera de ré. O utilitário esportivo está disponível em duas versões: Zen 1.6 manual, por R$ 78.900, e a testada Intense 2.0 automático, que sai por R$ 88.490. Com opcionais atinge R$ 91.390.
É mais barato, como acontece com o Duster, que a linha de frente da concorrência, formada por Honda HR-V, Jeep Renegade e Hyundai Creta. E a diferença de preço é diretamente proporcional: o trio que lidera o segmento apresenta configurações e tecnologias mais atrativas. lembramos da falta). A posição de dirigir é agradável, com bom campo de visão, outra demanda daqueles que optam por um SUV. Por fim, o trabalho de suspensão também tem bom mérito, ainda que seja um sistema herdado do Duster.