Revista da higiene íntima
Polícia etíope obriga passageiros a defecar no setor de imigração de aeroporto
Imagine você num aeroporto e, em vez de passar no raio-X, ser obrigado a fazer cocô na frente de oficiais. Foi o que aconteceu com grupo em que estavam dois brasileiros na capital da Etiópia, cujo aeroporto é importante centro de conexões. A denúncia foi postada no portal ‘Por dentro da África’.
Após a aterrissagem em Adis Abeba, os brasileiros Natalia da Luz e Pedro Tesler, acompanhados do moçambicano Albino Eusébio e do togolês Yodvo Anoni, tiveram que deixar os passaportes nas mãos de um agente e foram levados para uma sala da polícia, onde souberam da estúpida ‘medida de segurança’.
“Nem revistaram as roupas. Deram uma olhada na bagagem de mão e levaram Albino para outra sala, onde imaginávamos que houvesse o raio-X. Albino retornou aos berros, dizendo que se recusaria a tamanho absurdo: ser obrigado a defecar na frente dos agentes”, narra Natalia.
O moçambicano, que estava há quatro anos estudando no Brasil, retirou da mochila sua monografia em Ciências Sociais, afirmando que era estudante, e não traficante de drogas. “Que tipo de conduta é essa? Desde o Brasil já passamos por vários aparelhos de raio-X. Se há alguma suspeita, que tragam o raio-X, que tragam os cães farejadores, mas isso é um grande abuso”, revoltou-se Albino.