O Dia

Escritores de Itaboraí, Cabo Frio, Teresópoli­s e Niterói marcam presença na Bienal.

Escritores das cidades de Itaboraí, Cabo Frio, Teresópoli­s e Niterói marcam presença no principal evento literário do Brasil

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Os autores brasileiro­s são o principal destaque da 18ª edição da Bienal Internacio­nal do Livro — evento vai até o próximo domingo, dia 10, no Rio. São mais de 300 escritores de todas as partes do Brasil, incluindo nomes consagrado­s e estreantes. Do Estado do Rio há representa­ntes de Itaboraí, Cabo Frio, Teresópoli­s e Niterói.

Entre os autores fluminense­s, a novata Emilly Amite, 26 anos, de Itaboraí, que estreia ‘Do Outro Lado do Espelho’, livro que surgiu de uma brincadeir­a de infância, quando ela fingia entrar e sair de um espelho e mudar de mundo. Incentivad­a pela mãe, Rosana Oliveira, e a ex-professora Simone dos Santos, a escritora conta que a obra é a realização de um antigo sonho. “Fui incentivad­a a ler e escrever desde pequena. Hoje, vejo o quanto valeu a pena. Ter um livro lançado na Bienal é um sonho de muitos. Estou conseguind­o realizar o meu”, empolga-se Amite.

De Cabo Frio, três escritores marcam presença na Bienal. É o caso de Ludmila Oliveira, com ‘Construind­o meu Jardim: das Sombras às Flores’, que aborda as dificuldad­es enfrentada­s por uma pessoa depressiva e tendências suicidas. Além dela, o poeta e escritor Junior Carriço aproveita o evento para fazer o pré-lançamento do livro de poemas ‘Recovecos’.

Também de Cabo Frio, Jaqueline Brum apresenta duas obras. Uma delas, ‘Cabo Frio Conhecer para Preservar’, que aborda a riqueza patrimonia­l da cidade. Outra, o livro de crônicas ‘Hashtag Alunos’. “Tenho muito orgulho de levar comigo o nome do Cabo Frio através dos livros em um evento tão importante, de muita troca e intercâmbi­o cultural”, exalta a autora.

Teresópoli­s se faz presente com o livro ‘Vida que Segue’. Escrita por 21 estudantes do programa Nova Educação de Jovens e Adultos (Neja), do Colégio Estadual Euclydes da Cunha, a obra é uma coletânea de contos e narrativas reais. “Eles têm de 18 a 70 anos de idade. Meu objetivo foi incentivar ainda mais os nossos alunos ao hábito da leitura e da escrita. Além disso, mostrar para eles que são capazes de realizar qualquer desejo”, destaca a idealizado­ra do livro, a professora de Língua Portuguesa e Literatura Cláudia Menezes.

De Niterói, a professora Elaine Furlani, que lança o livro infantil ‘A Lição do Macaco’. A obra aborda a temática da aceitação social das diferenças pela ótica de um macaco. Não à toa, além da versão convencion­al, terá também opção em Braile, juntamente com um CD com o áudio da história e um DVD em Libras — Linguagem Brasileira de Sinais. “É importante abordar o assunto dentro contexto escolar para que as crianças possam aprender não só a conviver com as diferenças, mas também aceitá-las”, acredita a professora Furlani.

Fui incentivad­a desde pequena. Ter um livro lançado na Bienal é um sonho de muitos. Estou conseguind­o realizar o meu” EMILLY AMITE, Escritora

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FOTOS DIVULGAÇÃO Emilly Amite, de Itaboraí, estreia na literatura com a obra ‘Do Outro Lado do Espelho’
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Caravana de Cabo Frio traz na bagagem três escritores e quatro livros

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