O Dia

Bala perdida atinge criança de 2 anos que acabara de sair de culto com os pais.

Homem que dizia ser agente penitenciá­rio confrontou usuários de drogas em praça

- RAFAEL NASCIMENTO rafael.nascimento@odia.com.br

Apolícia investiga um tiroteio que feriu um homem que se apresentou como agente penitenciá­rio, além de um menino de 2 anos, na noite de domingo, em Anchieta, na Zona Norte do Rio. Arthur Dias Barbosa, que estava com os pais no Parque Granito, após a família ter saído de um culto numa igreja evangélica, foi atingido por uma bala perdida no braço esquerdo e passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo. Ele precisou colocar uma platina no ombro. Testemunha­s contaram que a confusão começou com uma discussão sobre o uso de drogasn apraça, queé muito frequentad­a por famílias nos fins de semana. Arthur estava lanchando comosp ais—ama ni cure RojaneD ias, de 27 anos, e o pintor Abel Augusto Barbosa, de 33, como fazem todos os domingos, quando se viram no meio da troca de tiros. Pelo menos outras 20 crianças estavam também no local.

“Eu estava de costas, brincando com ele quando começou o tiroteio. Eu corri, joguei algumas crianças no chão e, quando o peguei no colo, ele já estava baleado”, lembrou Abel.

Tudo teria começado quando José Fabio da Conceição Ribeiro, técnico de segurança do trabalho, que estava com a família, se irritou com um grupo que estaria fumando maconha no local. Ribeiro então se apresentou como agente penitenciá­rio e exigiu que os homens parassem de usar a droga. Eles reagiram abrindo fogo contra Ribeiro, que também estava armado e revidou. Ele acabou baleado numa perna e foi encaminhad­o para o Hospital de Clínicas Antônio Paulino Pronil, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Segundo o delegado titular da31ªDP( Ricardo de Albuquerqu­e ), Renato Perez, Ribeiro nãoéa gente penitenciá­rio .“Ele já foi ouvido por agentes da 57ª DP (Nilópolis) e será intimado, novamente, par aprestar depoimento na31ªDP”,afirm ou.

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ESTEFAN RADOVICZ Abel Barbosa, o pai de Arthur, na porta do hospital: tiros na praça frequentad­a por famílias em Anchieta

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