Bola aérea tira o sono de Abel no Fluminense
Ponto fraco da defesa preocupa o treinador para o jogo contra a LDU
Mais do que o empate cedido ao Vitória no fim do jogo, domingo, em Salvador, os constantes gols sofridos em jogadas de bola área tiram o sono da torcida do Fluminense. Problema crô- nico desde o início da tempo- rada, as falhas pelo alto incomodam a comissão técnica. Dos 69 gols sofridos pela equipe em 56 partidas, 30 saíram de cruzamentos, escanteios ou faltas. Uma dor de cabeça para a sequência do Brasilei- ro e para a decisiva partida contra a LDU, quinta-feira, pela Copa Sul-Americana.
A lista é grande, assim co- mo os tipos de falhas. Erros de marcação, saída errada de goleiro e ninguém para afastar já aconteceram ao longo da temporada. Contra o Vitória, falha de posicionamento, no primeiro gol, e movimentação errada, no segundo. Apesar dos treinos e das muitas broncas, a equipe tricolor não consegue se acertar.
“(No segundo gol do Vitória) Houve um erro grave da minha equipe. Erro tático, de posicionamento. Quando a bola é atrasada para alguém fazer o cruzamento, a defesa não tem que correr para cima do goleiro, tem que sair para a linha, deixar os caras impedidos”, analisou Abel Braga.
Para piorar, o Fluminense corre o risco de perder um de seus zagueiros para o duelo contra a LDU. Com um problema na coxa esquerda, Henrique foi examinado ontem e somente hoje saberá se terá condições de entrar em campo. Se o capitão tricolor não puder jogar, a dupla de zaga deverá ser formada por Renato Chaves e Nogueira.
“Vamos mudar a ficha, agora tem a LDU. Adversário difícil e que tem um histórico positivo contra o Fluminense. Equipe que o torcedor não gosta de jeito nenhum, e nós temos que fazer muito melhor para ter um bom resultado”, finalizou Abelão.
‘A LDU é um adversário difícil e com histórico positivo contra o Flu. Equipe que o torcedor não gosta e nós temos que fazer melhor para ter bom resultado’
ABEL BRAGA