Como uma estrela de rock
Osucesso de ‘Malhação’ não fica só no texto de Cao Hamburger. Além da trilha de abertura da novela, que já conquistou o mundo com a voz de Carol Conka, a trama tem investido cada vez mais no som. E um exemplo disso é a banda de rock Os Lagostins, formada por MB (Vinicius Wester), Samantha (Giovanna Grigio), Guto (Bruno Gadiol) e Felipe (Gabriel Calamari), alunos do Colégio Grupo.
Na sequência do clipe dos jovens, sexta passada, Samantha (Giovanna Grigio) fez uma produção à altura e descolou um figurino especial, estilo high school, com terno e gravata, enquanto Anderson (Juan Paiva) e Moqueca (Felipe Hintze) deram os ajustes finais nos equipamentos técnicos.
Logo após a gravação do clipe, Giovanna contou que fez tudo com tanta dedicação que realmente se sentiu uma estrela do rock nos bastidores. “Ter uma banda é o sonho de qualquer adolescente. Eu sempre tive vontade de cantar, mas sempre fui ouvinte e cantora de chuveiro (risos)”, brinca ela.
Para interpretar Samantha, uma jovem questionadora, que adora falar de sexo e praticar bullying com Benê (Daphne Bozaski), a eterna ‘Chiquitita’ precisou estudar música. “Sou fã de teatro musical. Quando soube que teria uma banda na novela, achei legal, mas morri de medo e comecei a estudar canto, fiz até aula de baixo para ter noção”, revela. Se os shows vão ganhar os palcos em uma turnê, Giovanna garante que isso ainda não foi comentado na Globo, mas ela adoraria.
A jovem conta que ‘Malhação’ é uma das melhores experiências da sua vida, principalmente por interpretar um papel que representa tantas garotas. “Existem muitas Samanthas por aí. O legal é que a novela mostra tudo com clareza. Quantas vezes a gente não faz uma piadinha de mau gosto com um amigo e acha que não tem problema?”, afirma.
Dona de uma personalidade forte, Giovanna, de 19 anos, diz que já sofreu bullying, mas não gosta de comentar, pois acredita que todo mundo já passou por isso em algum momento da vida. “A Samantha não é má, só tem um senso de humor ácido”, defende, listando o que a personagem tem de bom: “Ela ensina a questionar. E quando a gente questiona, a gente vai para frente. Sinto que estou crescendo e abrindo a minha cabeça”, justifica.