Adiamento de leilão atrasa solução para o Rio
Pregão para definir quais bancos darão o empréstimo de R$ 2,9 bilhões ao estado seria hoje, mas foi adiado para 1º de novembro . Isso deixou o funcionalismo apreensivo.
Oadiamento do leilão para definir os bancos que darão o empréstimo de R$ 2,9 bilhões ao Estado do Rio deixou o funcionalismo apreensivo. O pregão ocorreria hoje, mas teve que ser reagendado para a próxima quarta-feira (dia 1º de novembro) a pedido do governo federal, conforme antecipou ontem a Coluna no DIA Online. De acordo com o estado, a mudança se deve à necessidade de publicação de um decreto presidencial, relativo às garantias da União para a operação.
É a segunda vez que o leilão é prorrogado: já foi marcado para o dia 24 deste mês e, depois, para esta sexta-feira, pois o estado teve que republicar o edital para autorizar a participação de mais de um consórcio.
Com todas essas mudanças, a angústia dos servidores só aumenta. Isso porque os recursos do empréstimo serão para quitar atrasados do funcionalismo, como décimo terceiro de 2016 (R$ 1,2 bilhão), horas extras da Segurança (R$ 40 milhões) e salário mensal.
A Coluna questionou a Secretaria Estadual de Fazenda sobre a estimativa de chegada do dinheiro nos cofres do Rio. A pasta afirmou que, após a realização do pregão, “o Estado do Rio de Janeiro, o Ministério da Fazenda e a instituição financeira vencedora concentrarão esforços para que os recursos cheguem aos caixas do estado o mais breve possível”. A Fazenda reafirmou que o empréstimo será usado para liquidar os passivos e colocar os salários em dia.