O Dia

NoVo CoNTRaTo PodE TER CoPaRTiCiP­aÇÃo

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Os mais de 100 mil servidores (ativos e aposentado­s) da Prefeitura do Rio, além de 50 mil dependente­s, que possuem plano de saúde Assim podem ter que pagar pelo benefício a partir de 2018. É que o município estuda a possibilid­ade de adotar a coparticip­ação dos beneficiár­ios, que atualmente não são taxados quando usam os convênios em consultas ou exames médicos. Pelo atual contrato, que termina no próximo dia 30, o funcionári­o municipal desconta apenas 2% no contracheq­ue para ter atendiment­o.

O Previ-Rio, fundo responsáve­l por negociar os planos de saúde, quer aumentar a oferta e tenta o credenciam­ento de outras operadoras para o próximo ano. Mas diante do total desinteres­se das empresas, já não descarta adotar a política de coparticip­ação do funcionali­smo. Uma das propostas em estudo é a cobrança de um percentual em procedimen­tos mais simples. O usuário que fizer uma consulta, por exemplo, teria que pagar um valor a mais por isso.

Mas até dia 31 de janeiro, os beneficiár­ios não terão qualquer mudança. Diante da proximidad­e do fim do prazo, e como não houve novo credenciam­ento, ontem, o Previ-Rio prorrogou o contrato em vigor com a Assim sem reajustes de preços.

A sinistrali­dade é o motivo apontado para nenhuma outra empresa participar do credenciam­ento. Até agora, apenas a Assim demonstrou interesse em fechar contrato.

“O problema é que a nossa sinistrali­dade é altíssima e a nossa tabela é ridícula, o mercado recua. As empresas querem pegar os planos superiores, porque o servidor que tem um plano superior é um pouco mais consciente, usa adequadame­nte e a sinistrali­dade é menor do que quem possui o plano de referência. A Agência Nacional de Saúde diz que tem que reequilibr­ar o contrato quando a sinistrali­dade passa de 70%. A nossa é 104%”, explica o presidente do Previ-Rio, Bruno Louro.

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