Fogão é presa fácil do Dragão
Com outra atuação ridícula em casa, Alvinegro perde por 2 a 1 para o lanterna Atlético-GO e vê G-7 ameaçado
Com outra outra atuação irreconhecível, o Botafogo voltou a irritar a torcida no Nilton Santos. Após duas derrotas seguidas em casa, perdeu para o Atlético-GO, por 2 a 1, ontem, e deixou o campo ouvindo o coro de “time sem vergonha”. Para piorar, vê ameaçada a classificação para a fase de grupos da Libertadores. Segue em sexto lugar no Campeonato Brasileiro, mas a seis pontos do G-4 — até o G-7 está sob risco.
Com Guilherme na vaga do barrado Pimpão e Gilson na lateral-esquerda, no lugar do lesionado Victor Luis, o Botafogo, desentrosado, começou o jogo em ritmo lento e errando muito. Melhor para o time goiano, que, à vontade, se aventurou no ataque, mas sem levar muito perigo. O Botafogo assustou, timidamente, aos 18 minutos, após cabeçada de Igor Rabello rente à meta de Klever. O Atlético-GO deu o troco aos 20, também em cabeçada perigosa de Jorginho.
Sem inspiração, o Botafogo usou da transpiração a arma para tentar abrir o placar. Aos 35, Arnaldo, após tabela com Brenner, chutou forte e Klever fez bela defesa. Mas quem realmente fez bonito foi Jorginho. Aos 40, ele recebeu passe de Igor, passou por Igor Rabello e mandou uma bomba no ângulo de Gatito Fernández, marcando um golaço para o Atlético-GO. Quatro minutos depois foi a vez de João Paulo mostrar que o Botafogo também tem beleza em seu futebol. Ele arriscou chute da intermediária e acertou o canto de Klever, que, atrasado, não tocou na bola.
Apesar do susto e do empate obtido no fim do primeiro tempo, o Botafogo não acordou após o intervalo. Sonolento, viu o Atlético-GO valorizar a posse de bola e chegar ao segundo gol aos 14 minutos. Igor chutou de longe e Gatito Fernández espalmou. Breno Lopes pegou o rebote e cruzou rasteiro para Luiz Fernando, livre, aproveitar cochilo da defesa alvinegra e mandar a bola para a rede.
Em desvantagem, o Botafogo se desesperou. Jair Ventura ainda mandou a campo Vinicius Tanque, Valencia e Pimpão, mas o time não se encontrou. Arnaldo, aos 28, e Vinicius Tanque, aos 30, tiveram chances de empatar, mas faltou tranquilidade. Intranquila ficou a torcida, que deixou o estádio revoltada com outra pífia atuação da equipe de Jair Ventura.