BRT alega que empresas estão com dificuldades
O Consórcio BRT, responsável pelas linhas alimentadoras, afirmou que a queda no número de passageiros em razão da crise no país, a concorrência com as vans, a decisão da prefeitura de não reajustar a tarifa este ano e a redução de R$ 0,40 (determinada pela Justiça) “agravaram a situação econômica das empresas de ônibus, que estão com dificuldade em manter 100% da frota em circulação”.
“As concessionárias não conseguem cumprir seus compromissos, como o pagamento em dia dos fornecedores e dos funcionários. Combustível e mão de obra são fundamentais para manter as linhas em circulação, por isso algumas estão fora de operação”, ressaltou o BRT.
Já os consórcios Internorte, Intersul e Santa Cruz, por meio do Rio Ônibus, informaram que “não existe represália à diminuição da tarifa determinada pela Justiça”. O Rio Ônibus respondeu que “as linhas 790, 685 e 366 operam com frequências e horários de acordo com o planejamento de mobilidade urbana determinados pela SMTR, inclusive a 351, que circula em horários reduzidos”. Quanto à Troncal 10, reforçou que teve o itinerário alterado por solicitação da SMTR.
O prefeito Marcelo Crivella disse ontem que a tarifa de R$ 3,40 “está justa” diante do serviço prestado. Os rodoviários decidiram fazer greve em 31 de dezembro devido a atrasos nos salários e parcelamento do 13º.