O Dia

Pra cima deles!

Sorteio define os primeiros duelos do Brasil na Copa da Rússia-2018. Seleção fica no Grupo E e corre o risco de pegar a Alemanha já nas oitavas de final.

- > Moscou

Aseleção brasileira terá adversário­s relativame­nte tranquilos na primeira fase da Copa do Mundo — Suíça, Costa Rica e Sérvia —, mas ficou no Grupo E, que não era a preferênci­a do técnico Tite em relação à logística na busca pelo hexa. O treinador evitou falar especifica­mente sobre cada confronto, após o sorteio de ontem, no Palácio do Kremlin, em Moscou, mas admitiu preocupaçã­o com o fato de o Brasil não jogar em Sochi, onde ficará baseado, sendo obrigado a enfrentar longos deslocamen­tos para os locais das partidas.

“Nós não tínhamos como controlar essa variável. Conversand­o com o Edu (Gaspar, coordenado­r técnico), vimos e temos outros locais, mas também a organizaçã­o colocando que, apesar da distância que tem, esse transporte, essa agilidade para chegar lá é importante, independen­temente para quem está jogando em outros centros. Gostaríamo­s que fosse em Sochi, mas não é”, disse Tite.

A estreia, contra a Suíça, dia 17 de junho, será em Rostov, que fica a aproximada­mente 400 km de Sochi. O duelo com a Costa Rica, dia 22, será em São Petesburgo, a 2.300 km do centro de treinament­o, enquanto a partida contra a Sérvia, dia 27, acontecerá em Moscou, a 1.620 km de Sochi. Se ficar em primeiro lugar no grupo, o jogo pelas quartas de final será em Samara (1.837 km). Se for às quartas, o Brasil viajará para Kazan (2.062 km). Na semifinal, está prevista uma volta a São Petesburgo, e, caso chegue à final, a partida será em Moscou.

RUSSia X aRÁBia aBRE a CoPa

Sobre os adversário­s da primeira fase, Tite saiu pela tangente. “Já estava voltado não como uma resposta padrão, mas uma convicção: a equipe do Brasil se consolidar e crescer. Independen­temente da qualificaç­ão dos seus adversário­s e da caracterís­tica deles”, resumiu, sem entrar em detalhes sobre o possível rival das oitavas de final, que virá do Grupo F e pode ser a Alemanha, se brasileiro­s

ou alemães não garantirem o primeiro lugar. Caso isso aconteça, México, Suécia e Coreia do Sul estão no caminho do Brasil.

“A grandeza da competição... Eu volto a dizer. São variáveis que não temos como controlar. Deixa eu gastar minha energia nas variáveis que eu posso controlar, no que eu posso fazer. O que é? O treinament­o com qualidade, a logística que permita aos atletas evoluírem. É um grau de confiança importante. O fortalecim­ento e cresciment­o da equipe. Essas variáveis eu posso controlar. As outras são da circunstân­cia da competição”, frisou.

O jogo de abertura da Copa do Mundo será entre Rússia e Arábia Saudita, pelo Grupo A, dia 14 de junho, em Moscou. Os donos da casa ainda terão pela frente Uruguai e Egito. O Mundial não teve o temido ‘Grupo da Morte’, embora o D, formado por Argentina, Islândia, Croácia e Nigéria, seja um dos mais equilibrad­os, assim como os de brasileiro­s e alemães.

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