Fim do sonho para o Fogão
Empate com o Cruzeiro e outros resultados deixam o Alvinegro fora da Libertadores
De todas as combinações possíveis para o Botafogo voltar à Libertadores, a mais importante — vitória sobre o Cruzeiro — não aconteceu. O empate em 2 a 2, no Nilton Santos, não foi suficiente para garantir a sonhada vaga. A reação de uma pequena parte dos mais de 20 mil presentes foi a pior possível, com violência, vandalismo e confronto com a Polícia Militar na saída do estádio alvinegro.
Sem conseguir fazer o dever de casa, o Glorioso pagou um alto preço pelo risco de depender dos concorrentes diretos à vaga. Depois de 14 rodadas seguidas no G-7, a equipe despencou nas duas últimas. Após cair para o oitavo lugar com a derrota para o Palmeiras, o Botafogo foi ultrapassado ontem por Chapecoense e Atlético-MG.
O décimo lugar, com 53 pontos, é um duro golpe para Jair Ventura & companhia.
“Pagamos o preço por jogar 100%. A não classificação não veio hoje (ontem), mas de outros jogos que perdemos em casa. O ano acabou de maneira traumática sim, mas não vai apagar o que fizemos. Temos que fazer um balanço. Não tem culpado. A diretoria fez todo o esforço para repor as perdas, mas não tem dinheiro. Hora de juntarmos força e buscarmos a classificação no ano que vem”, disse Jair Ventura.
Há quatro rodadas sem vencer, o Botafogo teve um bom início. O gol de Brenner, aos 25 do primeiro tempo, renovou a esperança da torcida. A mesma ficou incrédula com as vaciladas de Victor Luis e Lindoso nas jogadas que garantiram a virada celeste, com Thiago Neves, aos 37, e Arrascaeta, aos quatro do segundo tempo. Infelizmente, o gol do promissor Ezequiel, aos 23, não foi suficiente para mudar o destino alvinegro.