Gigante de volta à Liberta
Fora do torneio desde 2012, cruzmaltinos festejam a vaga com vitória sobre a Ponte
Foi um ano difícil para o Vasco, mas com um final que fez sua imensa torcida bem feliz. Após três treinadores ao longo da temporada, frustrações no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil, os cruzmaltinos podem cantar de coração e festejar a volta à Libertadores, o que não acontecia desde 2012. A heroica virada foi sacramentada com a vitória sobre a rebaixada Ponte Preta por 2 a 1, ontem, em São Januário, que garantiu o time em sétimo lugar no Campeonato Brasileiro.
A volta por cima, na última rodada, veio na base do ‘contra tudo e contra todos’, como definiu o presidente Eurico Miranda. O Vasco encarou a interdição de São Januário, a perda de seis mandos de campo no Brasileiro, desavenças políticas e questões delicadas no vestiário. Ontem, empurrado pelos torcedores, fez valer seu bom rendimento em casa este ano — 28 vitórias, dez empates e cinco derrotas.
Mas o ambiente festivo entre os 22.076 presentes ficou fora de campo. Nervoso, o Vasco teve dificuldade para manter a posse de bola. Diante de uma Ponte Preta forte na marcação, a primeira chance de gol só surgiu aos 22 minutos, em chute de Nenê rente ao travessão. O lance acordou o Vasco e Paulinho, de cabeça, aos 28, abriu o placar, após cruzamento de Nenê, que, aos 33, perdeu um pênalti ao mandar a bola na trave.
No segundo tempo, o Vasco só melhorou depois de Zé Ricardo dar sangue novo à equipe. Mateus Vital, que entrara no lugar de Nenê, aproveitou rebote de Aranha em chute de Evander, e decretou os 2 a 0, aos 28. A Ponte Preta ainda descontou, em pênalti cobrado por Lucca, aos 44, mas não impediu a heroica vitória de um Vasco que mostrou força dentro e fora de campo, feito que valoriza Zé Ricardo e seus jogadores.