Consumidor chega a pagar até R$85 pelo GLP em postos de venda
N Já para quem usa o gás de cozinha, o negócio é pesquisar muito os preços. O valor do botijão de 13 quilos de GLP em pontos de venda na cidade chegava a R$ 85 no começo deste mês, que foi o valor máximo encontrado pela pesquisa da ANP. O preço médio era de R$ 63,57, enquanto o mínimo foi de R$ 49,90. Enquanto isso, no fim do ano passado, a agência constatou que o botijão era vendido, em média, por R$ 53,59. O valor máximo cobrado na ocasião era de R$63 e o mínimo, de R$43,99.
A elevação dos preços da gasolina motivou protestos, como o revelado pelo Dia Online em 28 de novembro, que ocorreu em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Indignados com o valor da gasolina, que chegou a R$ 4,84 nas bombas — preço considerado exorbitante e um dos mais caros do país —, moradores da cidade iniciaram um boicote inédito aos postos de combustíveis. Pelas redes sociais, instituíram o chamado “Calendário Selvagem” (em alusão ao filme ‘Relatos Selvagens’, que aborda atos de vingança contra abusos). Foram listados os 23 maiores estabelecimentos do ramo na região. Identificado por cores, diariamente, de segunda a sexta, quatro postos foram boicotados.
O protesto deu resultado. A maioria dos estabelecimentos reduziu em pelo menos R$0,10 o valor, que chegou a R$4,74. Mesmo com a redução, os manifestantes continuam apertando o cerco aos empresários, exigindo que o preço do litro caia para R$ 3,50.
Em nota, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência no Estado do Rio (Sindestado-RJ) alegou que “os postos compram combustíveis das companhias distribuidoras, e não das refinarias, e que por isso os custos dependem dos preços cobrados pelas distribuidoras, que muitas vezes variam conforme o local”.