O Dia

Lelia Pinheiro com repertório afetivo no Riachuelo

Ao piano e ao violão, cantora promete “música brasileira clássica e eterna” em show de hoje, no projeto ‘Música das 7’

- Brunna.condini@odia.com.br

Hoje no palco do Teatro Riachuelo, no Centro do Rio, a cantora Leila Pinheiro faz show comemorati­vo de um ano do projeto ‘Música das 7’. Que acontece às 19h, como o nome anuncia.

“O projeto oferece diversão e arte às 900 pessoas que têm lotado o Teatro Riachuelo, pagando R$ 60 pelo ingresso. Isso é uma maravilha! Com certeza este projeto repetirá o sucesso que foi o Projeto Pixinguinh­a”, alegra-se a cantora.

O projeto é uma homenagem ao legendário ‘Seis e Meia’, realizado durante os anos 1970 e 1980 no Teatro João Caetano - e que completou 40 anos em 2017. O ‘Música das 7’ é realizado pelos produtores Flávio Loureiro e Fernanda Santos.

“Faz um ano que caprichamo­s nessa parceria com o Teatro Riachuelo. É ótimo oferecer tantos shows de artistas que admiramos para o público do Centro após o expediente. O Riachuelo é um teatro novo, lindo e super bem equipado. Só alegrias!”, salienta Flávio.

REPERTÓRIO AFETIVO-MUSICAL

Sozinha ao piano, Leila canta e toca canções afetivas da sua biografia, acumulada em 38 anos de carreira.

“Neste show o repertório vai desde Zé Maria de Abreu, da década de 1930, até Alice Caymmi, passando por Adriana Calcanhott­o, Guilherme Arantes, Cazuza, Renato Russo, a bossa nova, Guinga, Gil e por aí sigo”, revela. “Em uma hora e meia de show, canto a música brasileira clássica e eterna. Estarei sozinha ao piano e violão. É um presente especial para o meu público neste começo de ano”.

Com 19 álbuns lançados, Leila faz um balanço da sua bem sucedida trajetória.

“Comecei a cantar profission­almente em 1980 e desde lá vim formando um público fidelíssim­o que acompanha minha carreira, me estimula a seguir em frente e ir vencendo os grandes desafios de cada tempo”, compartilh­a, e acrescenta: “Posso dizer que me sinto vitoriosa dentro do que escolhi fazer. Tenho ainda um longo caminho pela frente”.

NOVOS TRABALHOS

Nascida em Belém do Pará em 1960, Leila, que chegou a estudar Medicina antes de optar pela carreira artística, ganhou muitos fãs em 1985 com a apresentaç­ão de ‘Verde’ no Festival dos Festivais da Rede Globo. Como ela própria falou para O DIA algumas linhas acima, já era uma profission­al naquela época, com um disco independen­te lançado em 1981, e uma excursão ao lado do Zimbo Trio em 1984. O sucesso na carreira discográfi­ca começou mesmo quando o produtor Roberto Menescal a contratou para a PolyGram (hoje Universal). O primeiro disco dessa fase, ‘Olho Nu’, saiu em 1986.

Para 2018, ela já tem planos - um deles envolvendo justamente Menescal. “Em abril estreio turnê cantando Cazuza em ritmo de bossa nova, com ele e com Rodrigo Santos (ex -baixista do Barão Vermelho)”, explica a cantora, que também planeja shows especiais com repertório de compositor­es como sobre Catulo da Paixão Cearense e João Nogueira. Ela só faz uma ressalva: “Tenho dois CDs gravados. Mas o cenário não é dos melhores para lançá-los agora”, conta.

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WASHINGTON POSSATO
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