O Dia

Em 2 anos, seis operações de fiscalizaç­ão do Exército

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N As mais de 7,5 toneladas de explosivo sC -4 eTNTroub adas nos últimos seis anos—a maior parte de pedreiras paulistas — seriam suficiente­s para colocar abaixo dez Maracanãs ou até 20 prédios de dez andares.

Segundo especialis­tas, a fiscalizaç­ão das atividades de fabricação, importação, exportação,comércio, armazenage­m, transporte e tráfego de explosivos e produtos correlatos, de responsabi­lidade da Seção de Fiscalizaç­ão de Produtos Contr ola dos(SFPC/1),su bor dina daà1ª Região Militar do Comando Militar do Leste (CML), é escassa.

Em nota, o CML informou que, entre 2016 e 2017, foram realizadas seis operações em empresas que atuam com explosivos. “Tais ações demonstram a constante fiscalizaç­ão. Cabe desta carque o transporte de explosivos somente é permitido com escolta armada eque a última ocorrência de furto ou roubo de explosivos no Estado do Rio ocorreu em 2015”, diz anota.

“Além disso, explosivos utilizados em ilícitos podem ser rastreados”, ressalta o CML, que, no entanto, não informa quantos explosivos usados nos ataques já foram rastreados e as procedênci­as identifica­das.

A venda de explosivos para pedreiras só pode ser feita por empresas com Certificad­o de Registro (comércio) ou Título de Registro (fabricação) junto ao Exército. Entre 2013 e 2015, o Exército e polícias apreendera­m 13,7 toneladas de explosivos no Rio. Em 2016, durante ação da PM, 220 bananas de dinamite foram recuperada­s no Complexo da Pedreira, em Costa Barros.

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