O Dia

Tropeço em dose dupla no Maraca

Empate de 0 a 0 foi bom apenas para o Flamengo, que está bem próximo da vaga na semifinal. Já o Vasco...

- VITOR MACHADO vitor.machado@odia.com.br

Flamengo e Vasco mostraram mais problemas do que virtudes no empate em 0 a 0, no Maracanã. Aos rubro-negros restam dois consolos: o fato de saber que a estreia pelo Grupo 4 da Libertador­es será apenas dia 28 de fevereiro e que somente uma tragédia o tirará da semifinal da Taça Guanabara. Já os vascaínos precisam ligar o sinal de alerta. Além do risco de não passar de fase no torneio doméstico, a equipe de Zé Ricardo estreia quarta-feira, no Chile, pela principal competição do continente, contra o Universida­d de Concepción.

Com o resultado, o Flamengo perdeu os 100% de aproveitam­ento, mas segue sem sofrer gol na temporada. Se a Cabofriens­e não vencer o Volta Redonda, amanhã, o Rubro-Negro enfrentará o Nova Iguaçu, domingo, no Mané Garrincha, classifica­do para a semifinal.

Já o Vasco terá que vencer o Volta Redonda, também domingo, em São Januário, e torcer para uma combinação de resultados. Penúltimo do grupo, o time, com um jogo a mais que seus concorrent­es, tem os mesmos quatro pontos de Bangu e Nova Iguaçu, que se enfrentam hoje, e da Cabofriens­e.

Paulo César Carpegiani novamente escalou um time misto. Desta vez, porém, com jogadores mais experiente­s, que não haviam atuado nesta temporada. A entrada de César, Pará, Rhodolfo, Cuéllar, Everton Ribeiro e Felipe Vizeu, na teoria, acrescenta­ria mais bagagem ao Flamengo. O efeito, no entanto, foi de perda de intensidad­e, principalm­ente pela falta de ritmo dos dois últimos.

Foram do Rubro-Negro, no entanto, as melhores chances. Felipe Vizeu, no primeiro tempo, Lucas Paquetá, duas vezes, e Vinicius Junior, no segundo, perderam chances claras. Houve ainda dois gols anulados, de Vizeu e Léo Duarte, um em cada etapa. Se não teve o que comemorar, a torcida do Flamengo, em maior número, se divertiu ao cantar “fica, Eurico”, em referência à crise política do rival.

Já Zé Ricardo escalou força máxima, de olho da partida de quarta-feira. A torcida cruz-maltina, porém, assistiu a um time fora de sintonia. À exceção de uma finalizaçã­o para fora, com perigo, de Evander, o Vasco não conseguiu criar oportunida­des.

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MÁRCIO MERCANTE / AGÊNCIA O DIA Lucas Paquetá atropela os vascaínos Desábato (E) e Wagner: retrato fiel de um jogo de pouquíssim­as emoções e raras chances de gol

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