XODÓ DA GALERA
Vinicius Júnior, novo ídolo da torcida do Fla, abre o jogo e fala sobre a repercussão do chororô: “Está muito chato. Às vezes nem é para humilhar ninguém, é só para mantero futebol brasileiro.”
Vinícius Júnior diz que sonha em chegar a ser o melhor jogador do mundo e explica que gesto de ‘chororô’ foi pura expressão de alegria. “Está muito chato”, desabafa.
Réver trocou, ontem, a firmeza de xerife que exibe em campo pela ternura. Ao lado do filho Réver Júnior, de 4 anos, transpirava carinho, durante a coletiva, no Ninho do Urubu, enquanto curtia o dia seguinte a mais uma conquista na carreira. O capitão, no entanto, não perde a concentração e admite a inquietação por causa da estreia pela Libertadores, dia 28, contra o River Plate, no Nilton Santos.
“É difícil controlar essa ansiedade. Isso pode até nos atrapalhar. Ontem (domingo), fizemos um primeiro tempo ansioso, tentando resolver de qualquer maneira. Não pode ser assim. Temos que tomar cuidado com isso. A estreia vai ser contra uma equipe que entra também como favorita”, afirmou Réver.
“Isso pode colocar por água abaixo uma estreia em casa, e a gente não ter um resultado positivo. Temos que controlar (a ansiedade) da melhor maneira para estrear bem. Uma pena que será sem o torcedor, mas tenho certeza que eles vão estar acompanhando e passando energia boa para conseguirmos a vitória”, completou o defensor.
Entre abraços e beijos no filho, que ao pé do ouvido lembrava ao pai a hora do jantar, Réver classificou como dificílima a chave do Flamengo — o Rubro-Negro está no Grupo 4 da Libertadores ao lado de River, Emelec e mais um clube ainda a ser definido. O zagueiro ressalta os erros de 2017, quando o time caiu na primeira fase, para que, desta vez, a história seja diferente:
“Ano passado pecamos muito fora de casa, não somamos pontos em partidas controladas, jogando bem. Em casa, fizemos o nosso dever, mas, fora, deixamos escapar. Temos que ter essa precaução para seguir na Libertadores.”