Ação em rodovias não é parte da intervenção. É amparada na GLO
N Enquanto o decreto sobre a intervenção não é aprovado nas duas casas legislativas, o Comando Militar do Leste (CML) informou que não pretende utilizar os militares nas ruas. No entanto, ontem à noite tropas puderam ser vistas nas divisas do estado, rodovias, em vias expressas e no entorno de algumas comunidades da Região Metropolitana.
Os militares haviam sido mobilizados pela secretaria de Segurança (Seseg), baseado no decreto presidencial de julho do ano passado, que previa ações de Garantia da Lei e da Ordem. A coordenação foi conjunta entre Seseg e CML e não faz parte ainda da intervenção federal na área de Segurança Pública.
Em nota, a Seseg afirmou que “as Forças Armadas estabelecem pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanas nos acessos rodoviários ao estado, particularmente na BR-101, nas divisas ao norte e ao sul do Estado, além de trechos na região de São Gonçalo; na BR-116; e na BR-040, nas divisas a oeste do Estado; além de patrulhamento no Arco Metropolitano”.
Conforme ODIA noticiou ontem, há um vácuo no comando da Segurança Pública, já que com a exoneração do delegado federal Roberto Sá da pasta, nenhum outro secretário foi nomeado. E, o interventor, general Braga Netto, não quer comandar enquanto o decreto não for aprovado pela Câmara e Senado. Enquanto isso, o subsecretário Roberto Alzir responde pela pasta, mas não desempenha a função de secretário estadual de Segurança Pública.