Brasileiros buscam investir em imóveis fora do Brasil
Uma das principais opções para quem quer comprar imóvel é a cidade de Lisboa
Em meio à tendência de melhora dos índices da nossa economia, os brasileiros que pensam em buscar investimentos no exterior estão apostando no mercado imobiliário. E uma das boas opções para os compradores é Lisboa. Os imóveis na cidade portuguesa registram uma valorização de 10% a 15% ao ano, em 2017. A expectativa é de que mantenham esse ritmo nos próximos cinco anos.
Devido à Lei do Arrendamento, flexibilizando contratos em Portugal, brasileiros têm investido por lá
Com a taxa de financiamento em torno de 1,5%, torna-se atraente comprar um imóvel financiado.
“As taxas de juros de financiamento de imóveis, em Portugal, giram em torno de 1,5% ao ano e há um excelente potencial de aluguel para curta temporada. Por isso, torna-se extremamente atraente comprar um imóvel financiado na cidade, em operações cujo objetivo seja gerar renda em euro”, explica Cristianne Freudenfeld, sócia da consultoria Global Trust.
Há ainda outros fatores contribuindo para a procura de imóveis em solo português. Mudanças na Lei de Arrendamento do país europeu flexibilizaram, por exemplo, os contratos de aluguel e estão incentivando a modernização da cidade.
Em geral, o percentual de entrada mínimo exigido numa compra de imóveis, em Portugal, é de 30% do valor total. Mesmo sendo obrigado a cumprir alguns requisitos legais para obter um financiamento — é exigido um seguro de vida —, o interessado ainda consegue um negócio vantajoso, uma vez que os juros sobre o valor do imóvel não chegam a 2,5% ao ano.
É possível encontrar oportunidades de diferentes perfis, desde apartamentos pequenos (estúdios) até residências de dois e três quartos, com preços que variam de 250 mil a 700 mil euros.
“Esse perfil de imóvel, com localização premium e tamanho compacto, tem grande procura para locação de curta temporada, em uma cidade que recebe mais de 5 milhões de turistas por ano — quase o mesmo número de pessoas que visitaram o Brasil em 2016”, acrescenta Cristianne.