Condenado por morte na Itália
Acusado de ter assassinado um homem a garrafadas, Joelson recebeu pena de 14 anos
Um brasileiro foi condenado ontem pelo assassinato a garrafadas do dono de uma enoteca em Roma, ocorrido em maio de 2016. Joelson Bernasconi, de 33 anos, tinha sérios problemas com álcool e era frequentador assíduo da vinícola em que a vítima trabalhava.
A pena, estabelecida pela Corte de Apelação da capital italiana, reduz em seis anos a sentença dada em primeira instância. A diminuição vem de um acordo entre a acusação e a defesa, que se comprometeu a não recorrer contra os 14 anos de cadeia.
Bernasconi se envolveu em uma violenta briga com Nino Sorrentino, proprietário de uma enoteca e vinícola no bairro de Prati. A vítima foi encontrada no chão, sobre uma poça de sangue e ao lado de cacos da garrafa usada para atacá-lo.
O homicídio ocorreu a cerca de um quilômetro do Vaticano. Sorrentino chegou a ser levado a um hospital, mas morreu na manhã seguinte. O taxista foi encontrado em seu carro, embriagado, e ainda tentou resistir à prisão.
Os motivos da briga até hoje não foram plenamente esclarecidos, mas a suspeita é que o brasileiro tenha se irritado com a recusa do dono da enoteca em lhe servir mais bebida.
A mãe de Joelson afirmou que o filho era alcoólatra e que já teve outras passagens pela polícia por outros crimes como roubo. “Quando ele bebe, ele perde o controle”, disseram alguns familiares do taxista.