O Dia

Jorginho está de volta para tentar acabar com a crise em São Januário

Técnico é anunciado no dia da queda da cúpula do futebol. Hoje, contra o Cruzeiro, time será dirigido por Valdir Bigode

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Aconfirmaç­ão de Jorginho como técnico deixou clara a urgência no processo de reformulaç­ão do Vasco, que ainda anunciou a demissão do diretor de futebol, Paulo Pelaipe, e do gerente, Newton Drummond. Paulo César Gusmão assume o cargo de coordenado­r. Hoje, às 21h45, no Mineirão, Valdir Bigode, auxiliar permanente, comanda a equipe contra o Cruzeiro, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Jorginho volta à Colina para sua segunda passagem à frente do Vasco. Comandante do rebaixamen­to de 2015 e da volta à Série A, no ano seguinte, o técnico, de 53 anos, conduziu o time cruzmaltin­o à conquista invicta do Carioca de 2016. Substituto de Zé Ricardo, ele assume a equipe sob pressão pela irregular campanha no Campeonato Brasileiro e cobrança da torcida pela contrataçã­o de reforços de peso.

Por enquanto, Valdir Bigode terá a missão de acalmar os

Rumo ao Shanghai Shenhua, da China, Riascos assinou a rescisão com o Vasco, que poupará cerca de R$ 10 milhões com a saída do atacante

ânimos da arquibanca­da. Cria do Campo Grande, Valdir chegou à Colina ainda na base e não demorou a fazer sucesso, com títulos e gols. Com DNA vascaíno, o Bigode sabe o que o torcedor espera do Vasco, dono da pior defesa da Série A e de uma irregular e decepciona­nte campanha no Brasileiro, no qual ocupa o 13º lugar, com 11 pontos.

“A torcida é só emoção. Entregou a paçoca, tem que vaiar, fez coisa errada, tem que vaiar. A gente só pede para o torcedor essa lacuna, apoie antes e durante o jogo. Depois, se não gostar, pode vaiar. Enquanto a bola rolar, a torcida te empurra”, avaliou o Bigode.

Ainda mais pressionad­o após a derrota para o Botafogo, em São Januário, o Vasco terá pela frente o Cruzeiro, que também o atropelou com goleada por 4 a 0, em casa, pela Libertador­es. Nos últimos dois duelos em Belo Horizonte, porém, o Cruzmaltin­o voltou com uma vitória, pelo Brasileiro de 2017, e um empate, pela Libertador­es deste ano.

Tem espaço para treinadore­s novos. O mercado está aberto. Têm chances aí. Não tenha dúvida de que eu gostaria (da efetivação)” VALDIR BIGODE

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Jorginho trabalhou no Vasco entre 2015 e 2016: ele deixou o Ceará após derrota para o Cruzeiro

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