Jorginho pretende usar a parada durante a Copa do Mundo para ajustar melhor a equipe titular
Jorginho chegou ontem em São Januário para iniciar sua segunda passagem pelo Vasco, com a promessa do presidente, Alexandre Campello, de que o futebol será blindado para não ser afetado pela crise política do clube. O time também vive um momento ruim, mas o novo treinador vê a situação melhor do que quando, em 2015, conseguiu bela arrancada e quase garantiu a fuga do rebaixamento no Brasileiro.
“Que bom que não estou chegando num momento tão difícil como o de 2015. A média de idade era bem alta. Os problemas resolvidos eram até simples, porque eu colocava para eles e eles resolviam. Agora, não que o grupo seja tão jovem, mas faltam jogadores com a média da idade de 25, 26 anos”, afirmou.
Sem muito tempo para preparar a equipe para os dois próximos jogos, Jorginho já adiantou que vai dar atenção especial à defesa. Ele conta com a paralisação do Brasileiro para ajustar a equipe à sua maneira.
“Meu maior trabalho começará vendo a forma que a equipe pode jogar. A estatística mostra que somos uma equipe que fez muitos gols, mas tomamos quase a mesma medida. Eu costumo brincar que quando batemos uma pelada organizamos primeiro lá atrás. Precisamos ter uma defesa sólida. Temos bons jogadores. É algo que precisamos dar atenção”, avisou.
Contratado depois de pedir demissão no Ceará, alegando problemas pessoais, após três jogos no comando, Jorginho tentou se explicar, mas não deu muitos detalhes sobre sua despedida do clube.
“Eu precisava estar no Rio. Após o jogo contra o Cruzeiro, eu e o presidente conversamos. Ele disse que era normal eu pedir demissão. Expliquei para ele os motivos da importância de estar no Rio. Ele compreendeu”, explicou Jorginho, garantindo que recebeu o convite do Vasco após sua saída do Ceará.