Moradores do Méier pedem policiamento
Por conta dos sucessivos casos de violência no bairro, moradores do Méier fizeram ontem um protesto. Há uma semana, o contador Augusto Cezar Silva, 38 anos, foi assassinado a tiros na frente do filho, de 11, em uma tentativa de assalto quando chegava ao prédio onde morava.
A manifestação foi organizada pela Associação de Moradores e reuniu cerca de 300 pessoas, segundo a Guarda Municipal. A concentração ocorreu na Rua Dias da Cruz, próximo ao Imperator, e seguiu até a residência da vítima.
Os moradores pediram aumento do efetivo da PM e ampliação do horário de patrulhamento do Méier Presente. Parentes e amigos de Augusto Cezar acompanharam. A vítima foi homenageada.
“O meu irmão era do bem, trabalhador e com muitos amigos”, contou Elizabete Silva, de 36 anos, irmã de Augusto Cezar.
A região do Méier tem um batalhão da PM e uma delegacia. É cercada por pelo menos 44 favelas, segundo a Associação de Moradores.
Em nota, a Polícia Militar não informou se o efetivo no Méier aumentará e não deu prazos. Disse que há “recomposição de seu quadro” após “o regresso de policiais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)”. Como outras medidas, a PM disse contar com o retorno do Regime Adicional de Serviço (RAS) e a compra de viaturas.