Enem: simulados ajudam a testar os conhecimentos
Especialistas recomendam a realização de testes com conteúdos próximos à prova original durante todo o ano
Educadores e estudantes garantem: testes simulados, sejam onlines ou presenciais, são uma das melhores formas dos alunos se prepararem para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2018), cujas provas acontecem nos dias 4 e 11 de novembro. Para auxiliar os candidatos, a equipe do DIA mostra as vantagens do uso de tal recurso, com dicas de profissionais e endereços de sites especializados no assunto. Com questões bem elaboradas, baseadas nos temas que mais caem nas provas, os testes, cujos resultados ainda podem ser comparados e até desafiados junto aos colegas, são ótimos termômetros para se certificar sobre o conhecimento geral e ainda treinar o tempo de execução das questões.
Para o especialista em Dados Educacionais do site Sistema de Apoio ao Ensino (SAE) Digital, Alexandre Oliveira, o treino do tempo de resposta às questões, a vivência e a percepção real da dinâmica das provas, além de avaliação do domínio das habilidades, ganho de segurança e confiança, são os maiores benefícios dos simulados.
“Entre outras vantagens, o simulado permite ao aluno ‘ensaiar’ ações muito relevantes para a prova oficial, como levar documentos e materiais necessários; chegar ao local com antecedência; manter a concentração e foco por três horas ou mais; administrar o relaxamento e pausas durante a prova; monitorar o tempo e fazer corretamente a transcrição das respostas para o cartão de respostas”, afirma Alexandre, aconselhando a checagem da origem dos simulados. “Os sites, assim como as escolas, devem ter alto teor de qualidade e credibilidade junto ao Ministério da Educação (MEC)”, ensina.
Ele defende que os simulados integrais (com 180 itens, como na prova oficial) comecem a ser feitos desde o primeiro ano do Ensino Médio. “A realização de uns dois simulados no 1° e 2° anos do Ensino Médio é suficiente. Já para o 3° e último ano é recomendado a realização de, no mínimo, dois simulados e, no máximo, cinco. Como a prova é no início de novembro, estamos falando em um simulado a cada dois meses”, pondera Alexandre, ressaltando que assim haverá tempo suficiente para identificar, corrigir e recuperar pontos fracos ao longo dos estudos.
Professor de História e instrutor do curso QG do Enem, Márcio Branco reforça que provas simuladas comprovadamente influenciam de forma positiva nos resultados planejados. “O importante é que os testes sejam o mais próximo da realidade possível, seguindo todas as características da prova verdadeira e toda sua estrutura. Inclusive com sistema de correção de nota calculada com regras da Teoria de Resposta ao Item (TRI), modelo adotado pelos organizadores do Enem”, detalha Márcio Branco. Professor do QG do Enem, Márcio Branco defende testes os mais próximos da realidade possível