O Dia

Testes garantem mais confiança aos candidatos

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N O professor de Biologia Rafael Cafezeiro é outro que insiste na execução de simulados ao longo do ano e não somente às vésperas do Enem. “É um estímulo a mais para a prova, ajuda a desmistifi­car o chamado ‘bicho de sete cabeças’, como muitos encaram o exame real”, justifica, alertando que o bom simulado é aquele que cobre pelo menos 70% das habilidade­s da matriz do próprio Enem.

Valéria Ribeiro, consultora familiar especializ­ada em Psicologia e Desenvolvi­mento Humano, adverte que fazer simulados apenas na reta final dos estudos para o Enem não é indicado. “Pode gerar mais ansiedade e angústia, caso algum conteúdo não tenha sido bem entendido, dando a sensação de que não aprendeu nada anteriorme­nte”, explica. “Os simulados ajudam o estudante a traçar estratégia­s e onde apertar ou afrouxar mais nos estudos”, completa.

Isabella Neves, de 15 anos, aluna do 1° ano do Ensino Médio do Colégio Ceom, confessa que não gostou muito de fazer o seu primeiro simulado recentemen­te. “Achei cansativo, com muito conteúdo para o primeiro ano. Mas eu tenho consciênci­a que é importante. No futuro, sei que vou agradecer”, acredita.

Pétala Machado Sizisnande, de 17 anos, já faz simulados há dois anos pelo Colégio Pensi. Durante o ano, participa de seis na escola. “Todos nos fins de semana para nos adaptarmos de verdade à adrenalina do Enem. Acho fundamenta­l para um aprendizad­o pleno, para nos acostumarm­os com a realidade que vamos enfrentar. Os testes simulados reduzem o medo do Enem”, atesta.

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Isabella Neves, 15, do Colégio Ceom: “Vou agradecer no futuro”

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