Cuidado: a sED pode evoluir para quadros de saúde bem mais graves
Segundo o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico marcello Bossois, identificar os problemas causados pela Síndrome do Edifício Doente não é tão simples.
Em geral, os indivíduos podem levar muito tempo para perceber que os sintomas estão diretamente relacionados às condições do local. “Por recomendação da omS, o diagnóstico se faz quando há o seguinte movimento: presença de dois ou mais sintomas que se manifestem pelo menos duas vezes por semana no interior do prédio; e diminuição dos efeitos quando a pessoa deixa o ambiente”, explica.
Ainda segundo ele, por conta de habitarem por mais tempo
Nlugares fechados para fugir do sereno em dias mais frios, mais pessoas terão os sintomas da doença no inverno.
Com o passar do tempo, a SED pode evoluir para casos mais graves de saúde. “A síndrome pode levar a quadros de rinites, faringites e laringites. Quando mal tratada, a doença pode provocar infecções das vias inferiores, como asma brônquica e pneumonia”, alerta a médica Patrícia Schlinkert, que também integra o Brasil Sem Alergia.
Além disso, a própria exposição aos fatores que causam a SED — como infiltrações, má qualidade do ar, ácaros e poeira — pode gerar ou agravar quadros de alergias respiratórias e dermatológicas.