VOO COMERCIAL
O setor de fretamento de jatinhos está em polvorosa. Em tempos de economia estagnada e sem o tradicional financiamento de empresas para campanhas, os táxis aéreos oferecem bons descontos aos presidenciáveis, em vão. O fretamento de jato em campanha é o custo mais caro após o item marqueteiro. Candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) optaram, há meses, por percorrer as capitais em voos comerciais – e assim devem fazer na campanha, raras exceções.
Bom senso
Em tempos de crise – de economia e credibilidade política – a atitude indica ‘pé no chão’, bom senso e humildade. E eles testam suas popularidades nos voos, mal ou bem.
Mas..
...a tentação é grande. Há os empresários que emprestam ‘sem custos’ (por ora) seus jatos para um presidenciável voar país adentro. A conta vem depois.
De casa
O PT economizou em duas campanhas. Lula fez a de 2002 e 2006 a bordo
do Citation X do vice José Alencar, que o acompanhou em vários trechos. É o jato mais veloz.
Aos herdeiros
Barros nomeou um ex-vereador de Curitiba, filiado ao Solidariedade, na gestão da área do idoso e Apaes da secretaria comandada pela mulher de Richa. Foi a gota d’água. O afago da indicação rendeu o apoio do Solidariedade à filha de Barros, Maria Victória, candidata a deputada estadual. Fernanda Richa vai coordenar a campanha do marido, ao Senado, e de um filho deles a deputado.