O Dia

VOO COMERCIAL

- LEANDRO MAZZINI

O setor de fretamento de jatinhos está em polvorosa. Em tempos de economia estagnada e sem o tradiciona­l financiame­nto de empresas para campanhas, os táxis aéreos oferecem bons descontos aos presidenci­áveis, em vão. O fretamento de jato em campanha é o custo mais caro após o item marqueteir­o. Candidatos como Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) optaram, há meses, por percorrer as capitais em voos comerciais – e assim devem fazer na campanha, raras exceções.

Bom senso

Em tempos de crise – de economia e credibilid­ade política – a atitude indica ‘pé no chão’, bom senso e humildade. E eles testam suas popularida­des nos voos, mal ou bem.

Mas..

...a tentação é grande. Há os empresário­s que emprestam ‘sem custos’ (por ora) seus jatos para um presidenci­ável voar país adentro. A conta vem depois.

De casa

O PT economizou em duas campanhas. Lula fez a de 2002 e 2006 a bordo

do Citation X do vice José Alencar, que o acompanhou em vários trechos. É o jato mais veloz.

Aos herdeiros

Barros nomeou um ex-vereador de Curitiba, filiado ao Solidaried­ade, na gestão da área do idoso e Apaes da secretaria comandada pela mulher de Richa. Foi a gota d’água. O afago da indicação rendeu o apoio do Solidaried­ade à filha de Barros, Maria Victória, candidata a deputada estadual. Fernanda Richa vai coordenar a campanha do marido, ao Senado, e de um filho deles a deputado.

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