Vitória pouco convincente
Em jogo de baixo nível técnico, Brasil bate a Argentina na disputa do Superclássico
Em jogo de baixo nível técnico, a seleção brasileira ficou devendo em seu primeiro desafio de peso após a eliminação na Copa da Rússia. A vitória por 1 a 0 sobre a Argentina, graças a gol salvador do zagueiro Miranda, aos 47 minutos do segundo tempo, no Estádio Rei Abdullah, não representa o que foi a partida, de pouca emoção e quase nenhuma inspiração por parte das duas equipes.
O resultado, ao menos, serviu para manter elevado o moral do técnico Tite e de seus comandados, que faturaram a taça do Superclássico — a primeira erguida pelo capitão Neymar com a Amarelinha — e devolver a derrota (1 a 0) sofrida para os hermanos na competição de 2017, disputada na Austrália.
Apesar da experiência inédita, Neymar teve atuação discreta. Deu a sua sexta assistência em quatro jogos depois do Mundial — foi dele a cobrança de escanteio para a cabeçada de Miranda, livre de marcação, decretar o triunfo do Brasil — e sofreu sete das 18 faltas recebidas pela Seleção.
No mais, só correria. Muito por responsabilidade de Tite, que optou por uma formação inédita desde que assumiu o cargo, com Gabriel Jesus e Firmino juntos pela primeira vez como titulares. A novidade não surtiu o efeito esperado diante de um adversário que também não empolgava.
Sem Messi, Di María e Aguero, a Argentina apelou para as faltas e só ameaçou a meta de Alisson em finalização de Lo Celso e em cobrança de falta de Dybala. No mais, muita transpiração, pouca inspiração e as habituais ‘divididas’ em um clássico de tamanha tradição, com seis cartões amarelos. Resta saber se contra o Uruguai, dia 16 de novembro, em Londres, o Brasil, além de vencer, vai, enfim, convencer.