Pasta tem 762 servidores e folha de R$ 2 milhões
> Ocupando dois andares no prédio da Central do Brasil, a Secretaria de Segurança possui atualmente 762 servidores lotados e uma folha mensal de pagamento de cerca de R$ 2 milhões. A limpeza e a assessoria de imprensa contam com profissionais terceirizados.
Um dos entraves a ser enfrentado por Witzel, caso a secretaria seja extinta, seria a dificuldade dos repasses de verbas do governo federal para o setor. Sem uma secretaria, as transferências de dinheiro entre fundos, por exemplo, que são menos burocráticas, teriam que ser avaliadas. Em nota, o Ministério da Segurança Pública afirmou que “a inexistência de uma Secretaria Estadual de Segurança não impede eventuais repasses de recursos para ações relacionadas à área, desde que haja um gestor responsável pelos projetos e ações”. Mas a situação seria inédita, já que todos os outros estados da Federação possuem a pasta.
Também não ficou definido quem cuidaria do Sistema de Metas, que traça diretrizes e faz premiações aos policiais no combate à criminalidade, assim como a liberação das verbas para licitações. Os destinos do Instituto de Segurança Pública e da Subsecretaria de Inteligência também são incógnitas.
Uma das preocupações de especialistas é a extinção da Corregedoria Geral Unificada (CGU), responsável por investigar de forma autônoma crimes de policiais e bombeiros. Witzel afirmou que pretende manter o órgão, ligado diretamente ao Palácio Guanabara.