Libertadores fica com o River Plate
Em clássico emocionante com o arquirrival Boca Juniors no Santiago Bernabéu, time vence na prorrogação e leva o tetra
Quase um mês depois do primeiro jogo da final, a maior decisão da Libertadores de todos os tempos finalmente terminou. Em um jogo muito emocionante, o River Plate bateu por 3 a 1 o Boca Juniors, na prorrogação, e conquistou o título continental pela quarta vez na história.
Acostumado a ser palco dos jogos dos galácticos do Real Madrid, o Estádio Santiago Bernabéu ficou pequeno para o superclássico argentino. Dividindo quase igualmente as arquibancadas, as duas torcidas não ficaram em silêncio um minuto sequer, enquanto as equipes travavam um duelo muito pegado em campo.
Trabalhando a bola no meio de campo, o River Plate não conseguia furar a forte marcação do Boca, que levava muito perigo nos contra-ataques. Pérez, de voleio, e Nández, em chute cruzado, quase marcaram. Mas foi Benedetto, aos 43 do primeiro tempo, que abriu o placar, após receber lançamento de Nández, dar um corte seco num defensor e deslocar o goleiro.
Os ‘Millionarios’ voltaram melhores para o segundo tempo. A entrada do colombiano Quintero deu mais qualidade ao passe e o River Plate aumentou o domínio sobre o rival. O gol de empate saiu aos 22 do segundo tempo, em bela jogada coletiva. Fernandéz tabelou com Palacios, invadiu a área e serviu Lucas Pratto que, sem goleiro, mandou para a rede.
Na prorrogação, o Boca teve que se desdobrar para segurar a pressão do River, já que o volante Wilmar Barrios foi expulso logo no primeiro minuto.
A retranca durou apenas o primeiro tempo. Quintero, aos três, acertou uma bomba no ângulo e pôs o River em vantagem. No último minuto, o goleiro Andrada foi para a área tentar o empate, mas, Pity Martínez, no contra-ataque, só precisou empurrar para o gol vazio, decretar a vitória e festejar o tetra.