DEVER DA VIDA

Dever, diz Blavatsky, é o que devemos à humanidade. Não viemos só para receber, temos algo mais a fazer e compartilhar. Não é o meu trabalho que me diferencia, mas o que levo a ele. Não é o dom que importa, mas o que faço com ele.

A agulha da bússola sempre se dirige para o Norte. Em cada átomo está impressa a lei universal e um propósito. Não estamos aqui ao acaso. Há sempre um chamado para nosso dom se expressar. Não devemos boicotá-lo.

Quais são seus talentos? Em que você é especial e único? Ao reparar a beleza no outro, não se esqueça da sua. A sabedoria está em nós. Como fazer para que ela cresça e apareça? Não espere reconhecimento. Ele deve vir de dentro.

O karma nos fornece o ambiente em que podemos exercer nosso dharma.

O karma é o conjunto de ações que nos levam a determinados lugares e a ser o que somos. O dharma de cada coisa é expressar sua própria natureza. Fugir de nossa natureza é nos afastar do que viemos fazer nesta vida.

Conta-se que numa determinada existência, o dharma de um homem era seguir a vida monástica. Ele não aceitou esse destino, se rebelou e fugiu, alistando-se ao exército. Numa vida futura, esse mesmo ser nasceu com inclinações religiosas. A vida, porém, desviou-o de suas pretensões e ele teve que se alistar no exército, pois seu país estava em guerra.

No silêncio da meditação podemos obter muitas respostas. Façamos as perguntas.