BRT: prefeitura estuda trocar vidro das estações por tijolos e catracas
Ideia é discutida nas reuniões de transição do fim da intervenção, marcadas por conflitos
A Prefeitura do Rio e empresas de ônibus estudam uma reforma de grande porte no layout das estações do BRT para evitar calotes e vandalismo. Uma das ideias é a troca do vidro das paradas de ônibus por cobogós, tijolos vazados que podem ser feitos de vários materiais, como PVC e alumínio. Também são avaliadas opções para substituir as portas automáticas, como a colocação de catracas torniquete — iguais às das estações de trem.
As propostas são discutidas em um grupo de trabalho com órgãos municipais e o Rio Ônibus, visando à transição do comando do BRT para as empresas após o fim da intervenção, em 29 de julho. Um relatório sugestivo será entregue ao prefeito Marcelo Crivella, a quem caberá bater o martelo.
“Essa ideia foi minha, e eles (empresas) concordaram que a gente devia mudar esses layouts. É como se fosse fazer um retrofit para dar segurança, não só em relação ao calote, como para o usuário”, informou a secretária de Transportes, Virgínia Salerno.
Ela concorda que a implantação de catracas nos acessos aumentaria o tempo de embarque e desembarque, por isso as soluções estão em análise. Segundo Virgínia, as empresas arcariam com o custo das obras.
De acordo com o presidente do Rio Ônibus, Cláudio Callak, a prioridade seria para as estações com maior movimento. Integram essa lista Mato Alto, Gastão Rangel, Cajueiros e Gal. Olímpio, do Transoeste; e Praça Seca, Vicente de Carvalho, Mercadão e Recanto das palmeiras, do Transcarioca. “A gente não está procurando algo que fique bonito. O importante é que seja útil e seguro”, disse o executivo.
Callak rebateu declarações dadas pelo interventor,
Rio Ônibus rebate promessas atribuídas pelo interventor às empresas
Luiz Alfredo Salomão, em entrevista publicada por O DIA no domingo, como por exemplo que as empresas pretendem colocar seguranças privados nas estações. O executivo afirmou que a medida seria perigosa para os passageiros. Ele também não confirmou que os operadores