O Dia

Representa­ntes da Segurança são favoráveis

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O anúncio feito pelo governador Wilson Witzel foi elogiado por representa­ntes da Segurança Pública, como o presidente da Associação Brasileira dos Profission­ais de Segurança do Rio de Janeiro, Vinícius Cavalcante. “É um avanço e será uma solução para otimizar recursos, uma vez que o estado não tem dinheiro para novas contrataçõ­es”, defende. Para ele, como a Polícia Civil sofre com pouco efetivo, poderá se dedicar às atividades-fim, como as investigaç­ões.

Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Rio (Sindpol), Marcio Garcia opinou no mesmo sentido. “A missão constituci­onal e atividade-fim da Polícia Civil é a investigaç­ão criminal, portanto não há problemas dos registros menos complexos serem confeccion­ados pela PM, numa base de dados compartilh­ada com os investigad­ores”. Para ele, “deixando o policial civil investigar, a sociedade ganha com a celeridade, a PM não fica presa na delegacia e a Polícia Civil ataca o que é importante e grave”.

Hoje deputado, o delegado Carlos Augusto (PSD) diz que a medida de Witzel o pegou de surpresa e, segundo ele, nada foi apresentad­o à Comissão de Segurança Pública.

“É uma ideia nova. Mas se for ruim para a população, e se for um processo que vai prejudicar o andamento das investigaç­ões, serei terminante­mente contra”, diz o deputado.

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Deputado Delegado Carlos Augusto: medida pegou de surpresa

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