O Dia

Universos literários em locais improvisad­os

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Montadas em espaços desmotivan­tes e locais improvisad­os, muitas vezes as biblioteca­s das escolas públicas contam com acervo de livros paradidáti­cos ou ultrapassa­dos. De acordo com Luciana Manta, do Sindicato dos Bibliotecá­rios do Estado do Rio, geralmente os livros desses equipament­os são doados pela comunidade e, em alguns casos, adquiridos em feiras literárias. Além disso, faltam profission­ais com qualificaç­ão para desenvolve­r um trabalho técnico.

“Muitos desses espaços são utilizados também para guarda de materiais e equipament­os da escola, tornando o local quase um depósito”, informou Luciana, lembrando que as biblioteca­s devem ser lugares agradáveis. “Ninguém se aproxima de algo que não o enamore”, compara.

A Secretaria de Estado de Educação alegou que todas as escolas da rede estadual possuem biblioteca ou sala de leitura, “salvo alguma mudança pontual que possa não ter sido informada à Secretária”. O Sinepe/Rj (Sindicato das Escolas Particular­es) informou apenas que “apoiamos a lei e pensamos que deve ser cumprida”, referindo-se à lei estadual que deve ser cumprida até 2020.

Já a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que possui acervo de cerca de 6,8 milhões de livros em suas 1.540 escolas e biblioteca­s. De acordo com a SME, o município tem 14 biblioteca­s escolares, distribuíd­as na cidade e abertas à população.

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