Pelo CNIS é possível ver se tem ‘buraco’
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E como o segurado pode fazer para saber se está “devendo” ao INSS? O primeiro passo é consultar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Nele é possível verificar todos os vínculos trabalhistas e previdenciários. Com login e senha no site https://meu.inss.gov.br, o interessado consegue acessar o documento.
Podem pagar contribuições em atraso os trabalhadores autônomos (contribuinte individual), donas de casa e estudantes (contribuinte facultativo).
Para fazer o cálculo no site do INSS o atraso, no caso de autônomos, não pode passar de cinco anos.
Se o trabalhador não tiver cadastro no INSS, precisará comprovar o exercício de atividade remunerada como autônomo no período em que não fez as contribuições. A Previdência só vai considerar as contribuições depois de analisar e aprovar a documentação que prova que o segurado realmente exerceu a atividade.
Para fazer o cálculo do atraso no site, no caso de autônomos, não pode passar de cinco anos
Podem servir de comprovantes, servem os seguintes documentos: Imposto de Renda, contrato social ou de pessoa física, inscrição de profissão na prefeitura, recibos e notas fiscais, microfichas de recolhimentos constantes no banco de dados do INSS.
Já no caso de quem contribui como facultativo só vai poder pagar os valores em aberto se a guia não estiver atrasada há mais de seis meses. Caso passe desse tempo, o segurado precisa comprovar o exercício de alguma atividade profissional.
“O mais indicado é que, independentemente do prazo, se faça a abertura de um processo administrativo para o INSS validar essas contribuições após a análise da atividade exercida. Pois se fizer o pagamento e o INSS receber o dinheiro mas não validar o período, o segurado terá prejuízo”, alerta o advogado João Badari.