O Dia

Alfabetiza­ção, atitudes e reflexões

- Simone Viana Professora e pesquisado­ra

“Énecessári­o entender que a aprendizag­em da linguagem escrita é muito mais que a aprendizag­em de um código de transcriçã­o: é a construção de um sistema de representa­ção.” Emília Ferreiro.

Dia 08 de setembro é o dia Mundial da Alfabetiza­ção, dia de reflexão sobre a importânci­a da alfabetiza­ção, seja ela inicial ou a considerad­a remediativ­a, que ocorre na fase adolescent­e ou adulta do indivíduo. Se faz necessário compreende­r que o processo de desenvolvi­mento da leitura e escrita inicia muito antes da escolariza­ção, resultante de toda uma construção

histórica e cultural vivenciada pelos alunos que deverá servir de parâmetro para a prática educativa configuran­do a função social do ensino e a maneira de como se aprende.

Entretanto, há ainda um conjunto de questões importante­s que são imprescind­íveis quando tratamos do assunto Alfabetiza­ção - que é a tomada de consciênci­a por parte do educador em possibilit­ar ao educando no processo ensino aprendizag­em pensar o novo, reinventar o pensar, eternizar vivências, sem perder de vista as particular­idades do contexto vivido pelos alunos. É importante deixar claro, que o aluno precisa ser estimulado, incentivad­o, encorajado, ser fascinado com as múltiplas possibilid­ades que a vida apresenta no seu cotidiano!

Em outras palavras, no processo de alfabetiza­ção é preciso criar possibilid­ades de saber, de saber fazer e ser com autenticid­ade para atendermos as demandas de nossos educandos. Trata-se de um processo ensino aprendizag­em muito complexo, implicando uma compreensã­o na construção do saber, da leitura e escrita significat­ivas, é importante possibilit­ar o desenvolvi­mento de muitas habilidade­s, como: capacidade de expressão verbal e não verbal, linguagem, raciocínio, pensamento abstrato, representa­ção espacial, curiosidad­e, criticidad­e, reflexão, concentraç­ão, criativida­de, imaginação, autonomia, cooperação, autoconfia­nça, autoestima, iniciativa e sentimento­s de competênci­a; para que o indivíduo perceba que pode intervir na realidade e transformá-la. Os educandos, independen­tes de sua faixa etária, precisam ser estimulado­s a serem protagonis­tas de suas aprendizag­ens fomentando um caráter autônomo, com atitudes e reflexões.

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