O Dia

Com o Caldeirão lotado, Vasco joga mal e perde

Diante de um organizado Bahia, Gigante da Colina cria poucas chances, sai derrotado por 2 a 0 e volta a olhar para a parte de baixo da tabela

- Estagiário Danillo Pedrosa, sob supervisão de Yuri Eiras

Afesta da torcida cruzmaltin­a acabou com mais uma frustração em São Januário. Com gols de Nino Paraíba e Gilberto, o Vasco perdeu por 2 a 0 para o Bahia, diante de mais de 20 mil torcedores, e amargou a segunda derrota consecutiv­a no Campeonato Brasileiro.

Antes do apito inicial, o alto-falante do estádio fez campanha contra a homofobia, depois do episódio na partida contra o São Paulo. A mensagem foi recebida com um misto de vaias e aplausos.

O bom momento sob o comando de Luxemburgo explicava o otimismo dos vascaínos, que esgotaram os ingressos com três dias de antecedênc­ia. A força do Caldeirão, porém, não foi suficiente para evitar o choque de realidade diante do Tricolor Baiano. O Cruzmaltin­o poderia abrir até nove pontos para a zona de rebaixamen­to, mas a derrota mostrou que o time terá que suar muito para se distanciar da degola.

A formação com três volantes, desta vez, não deu certo contra o organizado time de Roger Machado. Sem criativida­de, o Vasco finalizou dez vezes no primeiro tempo, mas nove foram de fora da área. A melhor chance, aos 14, foi com Yago Pikachu, que cabeceou para fora depois de cruzamento de Rossi.

Mesmo sem alterações, o Vasco voltou para o segundo tempo com mais intensidad­e, mas ainda faltava inspiração. Luxemburgo, então, chamou o atacante Ribamar, que estava afastado desde abril e recebeu o apoio da torcida. Mas, antes mesmo que ele entrasse, aos 11 do segundo tempo, Gilberto chutou em cima da marcação, na entrada da área, e a bola sobrou para Nino Paraíba colocar o Bahia em vantagem.

Embalado pela torcida, que continuou apoiando mesmo depois do gol, o Vasco pressionou, mas de forma muito desordenad­a. Gilberto, aos 16,

Na próxima rodada do Brasileiro, o Vasco visita a Chape, na Arena Condá, adversário que luta contra a degola

recebeu lançamento de Lucas Fonseca e acertou uma bomba, no alto, para ampliar. Na comemoraçã­o, homenageou o ídolo vascaíno Romário.

“Ele é um ídolo. A comemoraçã­o foi no estilo da dele. É uma jogada que venho tentando faz tempo. Nada mais justo do que comemorar com o rei daqui, o Baixinho”, disse o camisa 9.

Com os nervos aflorados, houve até princípio de confusão entre os vascaínos na arquibanca­da, que assistiram à segunda derrota consecutiv­a do time e voltaram a temer uma reaproxima­ção do Z-4.

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Pikachu reclama da arbitragem: lateral teve a melhor chance do Vasco na etapa inicial
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