Com o Caldeirão lotado, Vasco joga mal e perde
Diante de um organizado Bahia, Gigante da Colina cria poucas chances, sai derrotado por 2 a 0 e volta a olhar para a parte de baixo da tabela
Afesta da torcida cruzmaltina acabou com mais uma frustração em São Januário. Com gols de Nino Paraíba e Gilberto, o Vasco perdeu por 2 a 0 para o Bahia, diante de mais de 20 mil torcedores, e amargou a segunda derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro.
Antes do apito inicial, o alto-falante do estádio fez campanha contra a homofobia, depois do episódio na partida contra o São Paulo. A mensagem foi recebida com um misto de vaias e aplausos.
O bom momento sob o comando de Luxemburgo explicava o otimismo dos vascaínos, que esgotaram os ingressos com três dias de antecedência. A força do Caldeirão, porém, não foi suficiente para evitar o choque de realidade diante do Tricolor Baiano. O Cruzmaltino poderia abrir até nove pontos para a zona de rebaixamento, mas a derrota mostrou que o time terá que suar muito para se distanciar da degola.
A formação com três volantes, desta vez, não deu certo contra o organizado time de Roger Machado. Sem criatividade, o Vasco finalizou dez vezes no primeiro tempo, mas nove foram de fora da área. A melhor chance, aos 14, foi com Yago Pikachu, que cabeceou para fora depois de cruzamento de Rossi.
Mesmo sem alterações, o Vasco voltou para o segundo tempo com mais intensidade, mas ainda faltava inspiração. Luxemburgo, então, chamou o atacante Ribamar, que estava afastado desde abril e recebeu o apoio da torcida. Mas, antes mesmo que ele entrasse, aos 11 do segundo tempo, Gilberto chutou em cima da marcação, na entrada da área, e a bola sobrou para Nino Paraíba colocar o Bahia em vantagem.
Embalado pela torcida, que continuou apoiando mesmo depois do gol, o Vasco pressionou, mas de forma muito desordenada. Gilberto, aos 16,
Na próxima rodada do Brasileiro, o Vasco visita a Chape, na Arena Condá, adversário que luta contra a degola
recebeu lançamento de Lucas Fonseca e acertou uma bomba, no alto, para ampliar. Na comemoração, homenageou o ídolo vascaíno Romário.
“Ele é um ídolo. A comemoração foi no estilo da dele. É uma jogada que venho tentando faz tempo. Nada mais justo do que comemorar com o rei daqui, o Baixinho”, disse o camisa 9.
Com os nervos aflorados, houve até princípio de confusão entre os vascaínos na arquibancada, que assistiram à segunda derrota consecutiva do time e voltaram a temer uma reaproximação do Z-4.