NA LIDERANÇA DO SESC RJ
Aos 42 anos, o experiente levantador Marlon encara o desafio de comandar o Sesc RJ na temporada 2019/2020 do vôlei brasileiro como capitão da equipe carioca, após duas temporadas no Minas. “As principais motivações para eu vir para o Sesc foram sair da minha zona de conforto em primeiro lugar e, em segundo, vir para uma equipe que tem uma ambição de ser campeã”, afirma o levantador, com passagem pela seleção brasileira, com o título de campeão mundial de 2010 no currículo.
Na última Superliga, o Sesc RJ, comandado por Giovane Gávio, foi eliminado nas semifinais. A estreia na próxima edição do torneio será no dia 10, contra o América Vôlei (MG), fora de casa.
No levantamento, houve uma troca completa, com a chegada de Marlon e do jovem argentino Matias Sanchez, de 23 anos, saindo Thiaguinho e Everaldo. “Essa troca geral no levantamento do Sesc é uma proposta nova do Giovane, trazendo dois levantadores com estilos parecidos em termos de velocidade e agressividade no jogo e, por essas características, a equipe se potencializa de alguma maneira e cria mais opções”, analisa Marlon. Ele destaca o poder ofensivo do time: “O nível dos nossos atacantes é algo impressionante, o que possibilita para nós levantadores um cenário muito positivo, porém, não menos desafiador do que ter os resultados melhores do que nas temporadas anteriores da equipe do Sesc”.
Marlon havia planejado se aposentar aos 40 anos: “Meu novo plano de carreira é ano a ano. Então, encerro uma temporada, faço uma avaliação, uma retrospectiva, analiso todos os pontos positivos, os que não foram tão interessantes, a nível de estresse e também o meu nível físico e mental. Nessa avaliação, eu consigo pretender uma próxima temporada ou não. Dentro do meu planejamento hoje, a próxima temporada eu jogo e planejo a última. Então, não tenho data, por enquanto”.