O Dia

Fluminense

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Oinício animador, com dez pontos em quatro jogos, deu esperanças aos tricolores e tranquilid­ade a Marcão para trabalhar como técnico efetivado do Fluminense. Mas a realidade não demorou a bater à porta. Sem vencer há quatro rodadas e com apenas um ponto somado, o time voltou à zona de rebaixamen­to do Brasileiro — após a vitória do Cruzeiro sobre o Botafogo — e o comandante tricolor balança no cargo. O clássico diante do Vasco amanhã, no Maracanã, será decisivo para o seu futuro.

A pressão sobre Marcão cresceu após os últimos jogos e atuações contra concorrent­es diretos na fuga do Z-4 (Chapecoens­e e Ceará), em que o Fluminense demonstrou fragilidad­e defensiva e dificuldad­e para fazer gol. A diretoria tricolor, que bancou o então auxiliar por ser querido por jogadores e torcida, reuniu-se ontem para definir o futuro dele e decidiu aguardar pelo clássico.

Caso vença, Marcão deve continuar no cargo. Se tropeçar, voltará a ser auxiliar e a diretoria buscará o terceiro técnico desde que assumiu, em junho. A dificuldad­e de encontrar um nome para a reta final do Brasileiro também pesou na decisão — os profission­ais procurados após as quedas de Fernando Diniz e Oswaldo de Oliveira não aceitaram. O pouco tempo para um novo comandante assumir e garantir resultados é um risco a ser calculado.

Ainda assim, os dirigentes do Fluminense devem tentar convencer novamente Cuca, plano A desde o início, mas que não aceitou o convite.

Em meio à pressão, Marcão, que tem aproveitam­ento de 45,8%, precisa encontrar soluções para buscar uma vitória no clássico de amanhã. “É pressão, mas quem trabalha em um clube grande tem que se fortalecer cada vez mais. Vamos tentar melhorar e vencer para o torcedor e todos nós”, disse o treinador após a derrota para o Ceará.

A diretoria do Fluminense quitou o 13º de 2018 de jogadores e funcionári­os. A dívida agora é o salário de setembro

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