O Dia

Vitórias e liderança entre tapas e beijos no Fla

Discussões no elenco têm marcado a boa fase do time, perto do hepta brasileiro e na final da Liberta

- VENÊ CASAGRANDE vene.casagrande@odia.com.br

Omomento do Flamengo na temporada é animador: líder do Brasileiro, com 68 pontos, oito à frente do vice-líder Palmeiras, o time também está na final da Libertador­es da América. Mesmo assim, desde a chegada de Jorge Jesus ao clube, momentos de tensão entre os jogadores rubro-negros têm ficado em evidência.

O primeiro episódio que mais chamou atenção foi na partida contra o Internacio­nal, pelas quartas de final da Libertador­es. Na ocasião, Guerrero, atacante colorado, se desentende­u com alguns jogadores do Flamengo. No meio da confusão, Jorge Jesus foi tirar seus comandados do alvoroço e acabou discutindo com Rafinha. Companheir­os perceberam o clima quente e apartaram.

Também na Libertador­es, mas contra o Grêmio, outra cena de discussão entre jogadores do Flamengo. Filipe Luís e Arão só não chegaram às vias de fato em campo porque a ‘turma do deixa disso’ chegou para tranquiliz­ar o clima.

A discussão mais áspera aconteceu no empate com o Goiás, na última quinta-feira. Após o apito final, Arão e Gabigol bateram boca e precisaram ser contidos. Jesus chegou e deu bronca no volante, que retrucou o treinador. O meia Diego também precisou aparar as arestas.

FREUD EXPLICA?

O psicólogo esportivo Alberto Figueiras, que fez parte da comissão técnica do Flamengo até maio, falou sobre as cenas de tensão entre os jogadores. Para ele, a vontade de vencer dos atletas pode estar falando mais alto.

“Brigas podem representa­r muita coisa. A primeira delas e a mais provável é que exista uma vontade muito grande de vencer. O que aconteceu dentro do campo foi uma espécie de discordânc­ia em relação às decisões tomadas por ambos”, analisou Alberto Figueiras.

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