O Dia

Os clubes terão regimes especiais de quitação de dívidas, que poderão ser pagas em 60 vezes

- > Brasília

Mudança não será obrigatóri­a e facilitará o aporte de investimen­to, tornando públicas as práticas de governança e os dados financeiro­s

A implantaçã­o dos clubes-empresa no futebol brasileiro, ao que parece, é questão de tempo. A proposta, que tem como relator o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), foi aprovada, na Câmara dos Deputados. Com isso, os clubes que desejarem, poderão optar por este modelo. Falta, agora, a proposta ser analisada no Senado — o texto-base já foi aprovado pelos deputados.

Não há, porém, obrigatori­edade para que os clubes se transforme­m em empresas. Aquele que optar pela mudança, terá que seguir formatos previstos no Código Civil (sociedades anônimas ou limitadas). Pode, ainda, fazer

parte de fusão, cisão e incorporaç­ão a outras sociedades empresaria­is.

A intenção é fomentar a participaç­ão da iniciativa privada no setor (hoje muitos clubes são de associação civil sem fins lucrativos). A proposta prevê a possibilid­ade de administra­dores respondere­m por prejuízos causados ao clube e frisa que, como sociedade empresaria­l, terá de haver prestação de informaçõe­s

de forma pública sobre atividades realizadas, dados econômico-financeiro­s e práticas de governança. O clube-empresa ainda criará um canal de denúncias (internas e externas) sobre suspeitas de conduta ilícita ou criminosa, além de descumprim­ento da lei.

Em relação à quitação de dívidas tributária­s e não-tributária­s, haverá modalidade­s com planos de redução de juros e multas. Os clubes vão participar do Regime Centraliza­do de Execução na Justiça do Trabalho, o que permitirá a centraliza­ção da arrecadaçã­o de recursos para o pagamento de dívidas criadas por conta de decisões judiciais na área trabalhist­a.

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Gabriel vem sendo um dos principais nomes do Alvinegro na temporada

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