O Dia

Quase 80% dos ritmistas da escola são de projeto social que funciona desde 2017

Alunos nota dez na bateria da Beija-Flor

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Abateria dos mestres Plínio e Rodney vai contar com músicos formados a partir do projeto social “Sonho de um Beija-Flor” para garantir nota 10. Dos 260 ritmistas que desfilarão este ano na escola, cerca de 80% começaram como alunos do programa.

Os resultados conquistad­os com a ajuda dos aprendizes são inquestion­áveis: desde 2017, o quesito de Plínio e Rodney tem sido gabaritado diante do júri da Liga das Escolas de Samba (Liesa), sempre com três notas máximas.

“Nosso projeto socializa o ritmista. Costumo dizer a eles que eu não sei se conseguire­i fazer deles bons músicos, mas com certeza os ajudarei a virar pessoas melhores. A gente costuma dizer que a BeijaFlor não é uma escola de samba, mas uma escola de vida. Por isso, o projeto foi um divisor de águas. Se hoje temos uma bateria coesa e impecável, é por causa dessa iniciativa”, afirma mestre Rodney.

Além de garantir o contingent­e de ritmistas, o “Sonho de um Beija-Flor” ajuda a manter jovens afastados da violência e da criminalid­ade. “Nesse tempo todo em que estou no projeto, perdi um aluno só (para a criminalid­ade). Mas tenho vários alunos que vão para um caminho torto e a gente consegue resgatar. Eles são nosso diferencia­l e apostamos neles este ano para aproveitar­mos a melodia do nosso samba, que é maravilhos­o”, completa Rodney.

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