Deputado contraria polícia e se diz vítima de “complô”
Odeputado Gustavo Schmidt (PSL) protocolou um ofício na Corregedoria da Alerj no qual solicita investigação que esclareça sua detenção pela polícia, na madrugada de sexta-feira (27/3), quando participava de uma festa em Niterói. Atendendo chamado de vizinhos incomodados com o barulho, policiais do 12º BPM (Niterói) foram ao local. Eles acusaram o deputado de estar “alterado” e tê-los agredido. Levado à delegacia, Schmidt terá que responder pelos crimes de desacato, desobediência, resistência, lesão corporal e infração de medida sanitária por descumprir o isolamento. “Fui vítima de violência e abuso de autoridade. Era um encontro privado. Percebi a presença dos PMs e me dirigi a um deles. Ao argumentar, fui abordado de maneira agressiva e lançado ao chão”, diz ele. “Desde o primeiro momento, a atitude daqueles policiais foi suspeita, em total desacordo com o que se espera da conduta de quem tem o dever de proteger o cidadão. Além de me agredirem fisicamente, cometeram abuso de autoridade, pois me detiveram sem motivo e ainda gravaram imagens minhas em situação constrangedora, divulgando-as publicamente, contrariando a legislação”, disse. “Lamento que não tenham sido divulgadas imagens do início da ocorrência, quando fui fisicamente agredido. As imagens divulgadas mostram só um lado da história. Também é preciso investigar como e por que a delegada permitiu a gravação e a divulgação das imagens feitas dentro da sala dela. E pior: por que e como essas imagens foram parar nas redes sociais e na imprensa? Tudo isso me cheira a um complô político, para manchar minha imagem em pleno período pré-eleitoral”.