Sinal de alerta
Dos treze municípios que formam a Baixada Fluminense, sete já têm registro de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Nova Iguaçu, maior cidade da região, também é a que lidera o ranking com sete casos confirmados. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. Diante de um risco alto de contágio, ontem, o prefeito Rogério Lisboa decretou estado de calamidade na cidade. Medidas restritivas já vinham sendo adotadas e, segundo o gestor, a população deve manter a calma. A situação também começa a preocupar em Duque de Caxias, com cinco casos. A cidade é a única da região que ainda não alterou a rotina do comércio. Já Belford Roxo confirmou dois casos.
Em Nova Iguaçu, o Hospital da Posse, que conta com apenas quatro leitos, vai receber outros 35 (UTIs). Um hospital de campanha com capacidade para 100 leitos também será construído no Aeroclube. A previsão é que fique pronto ainda em abril. Por lá, a orientação é para que a quarentena seja mantida.
“Vamos seguir a rotina de isolamento”, disse o prefeito Rogério Lisboa. Segundo ele, a cidade teria atingido os dois pré-requisitos para que o estado de calamidade fosse decretado. “Um, é estar em estado de contágio comunitário e, o outro, ocupação de 80% dos leitos”, afirmou.
Em São João de Meriti, município com a maior densidade demográfica da América Latina, com média de 13 mil habitantes por quilômetro quadrado (de acordo com dados do IBGE 2010), o sinal de alerta já foi ligado. A cidade contabiliza um caso. “Aconselho que todos os idosos fiquem restritos em suas casas”, disse o prefeito Doutor João, em suas redes sociais. Segundo ele, os pacientes que testaram positivo estão em quarentena domiciliar e são acompanhados por equipes da Vigilância Sanitária e Epidemiologia.
Dos treze municípios que formam a região do Estado do Rio, sete já têm registro de coronavírus. Nova Iguaçu decreta estado de calamidade